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PN instaura inquérito para apurar causas do duplo homicídio seguido de suicídio que vitimou três de seus efectivos

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O Ministério do Interior (MININT) abriu um processo investigativo para esclarecer as circunstâncias do duplo homicídio, seguido de suicídio por disparo de arma de fogo, praticado por um efectivo da Polícia Nacional em serviço, nas instalações do referido ministério.

A informação foi avançada à imprensa pelo ministro do Interior, Eugénio Laborinho, durante a reunião de balanço da passagem de ano, ocorrido na segunda-feira, 3, na Unidade Operativa de Luanda.

Durante o balanço, Eugénio Laborinho “ordenou” a criação de uma comissão para prestar o apoio necessário às famílias enlutadas, no que respeita à logística para os óbitos, as exéquias e a prestação da pensão pós-morte. O ministro recomendou ainda a adopção de uma filosofia de policiamento de proactividade para este ano.

“Para este novo ano, teremos grandes desafios, pelo que devemos implementar um policiamento que se adequa ao período pré e pós-eleitoral, em respeito ao que estiver previsto na lei, em especial o respeito pelos direitos fundamentais e dignidade da pessoa humana. Para o efeito, devemos começar já o processo de formação dos nossos efectivos, assim como prepará-los para a garantia de um ambiente seguro em todas as fases do processo eleitoral, dos candidatos, das campanhas partidárias, assim como dos observadores”, referiu.

O duplo homicídio seguido de suicídio ocorreu às 6h00 do dia 1 de Janeiro, na baixa de Luanda. Os factos consumaram-se após o desentendimento entre três efectivos, que motivou o autor do duplo homicídio a efectuar disparos contra os seus colegas, levando à morte imediata, no local, de um dos agentes em serviço, e a morte do outro agente após ter sido socorrido no Hospital Josina Machel, vulgo Maria Pia.

Conforme o comissário Waldemar da Silva José, durante o desentendimento um transeunte foi atingido nos membros superiores, porém foi socorrido de imediato para o mesmo hospital, e encontra-se fora de perigo de vida.

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