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Angola registou 4.433 mortos em acidentes rodoviários entre 2022 e o primeiro semestre deste ano. Total da sinistralidade ultrapassa os 20 mil casos

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O país registou, em um ano e meio, perto de quatro mil e 500 mortos e mais de 24 mil feridos de um total de 20 mil acidentes de viação, dos quais a província de Luanda é responsável por 8,3% deste número, informou, nesta terça-feira, 1, o ministro do Interior, Eugénio Laborinho.

De acordo com o governante, de Janeiro de 2022 a Junho deste ano, registou-se, em todo o território nacional, 20.581 acidentes, que resultaram na morte de 4.433 cidadãos e o ferimento de 24.044, destacando-se as províncias de Luanda com 1.712, Huíla com 614, Benguela com 549 e Huambo com 528 acidentes.

Eugénio Laborinho, que falava durante a realização de uma missa em homenagem às vítimas dos acidentes de viação no país — no âmbito das acções governamentais da Estratégia Nacional de Combate à Sinistralidade Rodoviária — considerou a sinistralidade rodoviária um “flagelo que tem vindo a ganhar proporções alarmantes em todo o país”.

“Cientes desta realidade, julgamos oportuno juntarmos a sociedade civil, incluindo a comunidade religiosa, nos esforços que vimos empreendendo para fazer face a este mal, através de campanhas de sensibilização, palestras, orações, conselhos úteis e outras acções concretas, contando com a participação activa de todos”, referiu o ministro, classificando como “drásticas” para as famílias as consequências destes acidentes.

O excesso de velocidade foi a principal causa dos acidentes, seguindo-se a condução sob o efeito de álcool, o desrespeito às regras de trânsito, a travessia de peões em locais impróprios, a falta de precaução, entre outras causas.

“Visando contrapor esta situação, o governo, no âmbito do seu compromisso de reduzir a 50% a sinistralidade rodoviária, bem como as suas consequências, fundamentalmente as mortes nas estradas, aprovou, no dia 29 de Maio do ano em curso, o Plano Nacional de Prevenção e Segurança Rodoviária 2023- 2027, que define as linhas-mestras das políticas públicas de segurança rodoviária”, realçou o ministro, apelando à colaboração da comunidade religiosa para sensibilizar os fiéis e a sociedade civil em geral.

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