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Centrais sindicais suspendem a realização de casamentos até 30 de Abril e diminuem a carga horária nos serviços funerários

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As centrais sindicais, responsáveis pela convocação da greve geral que se observa no país, decidiram suspender a realização de casamentos até ao próximo dia 30 de Abril e a diminuírem, para duas horas diárias, a carga horária nos serviços de óbito e funerários.

Em causa estão alegadas “violações sistemáticas do direito à greve” por parte de departamentos ministeriais, como o Ministério da Justiça, da Saúde, Energia e Águas, Educação, governos províncias e algumas administrações municipais.

No comunicado de imprensa desta quarta-feira, 24 — terceiro dia da segunda fase da greve geral interpolada —, a Força Sindical, a União Nacional dos Trabalhadores de Angola – Confederação Sindical (UNTA-CS) e a Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA), no quadro do cumprimento da lei, decidiram que os serviços funerários, em todos os cemitérios do país, passam a ter apenas duas horas diárias, das 10h00 às 12h00, a partir do dia 26 até 30 de Abril.

A nível dos serviços do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, em todo o país, deve-se observar uma diminuição da carga horária nos serviços de óbito para duas horas diárias, das 8h00 às 10h00, do dia 26 a 30 de Abril; assim como devem  suspender a realização de casamentos (nas conservatórias) entre o período de 26 e 30 de Abril do corrente.

Com base na decisão das centrais sindicais, os serviços mínimos nos hospitais passam a ser garantidos apenas nos bancos de urgência, nas unidades de cuidados intensivos, nas áreas de hemoterapia, e nos serviços de hemodiálise e neonatologia.

No mesmo comunicado, as centrais sindicais apelam a todos os trabalhadores a respeitarem, de forma escrupulosa, a orientação dada, por forma a salvaguardar os seus interesses, assim como a denunciarem quaisquer actos de intimidação, usando as vias mais rápidas.

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