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Comissão Sindical da CGSILA na TCUL promete realizar vigília defronte ao Ministério dos Transportes

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Os trabalhadores dos Transportes Colectivos Urbanos de Luanda (TCUL) acordaram realizar, ainda ao longo deste mês, uma vigília de protesto defronte ao Ministério dos Transportes, como forma de apelar ao ministro Ricardo Viegas D’Abreu a uma tomada de posição sobre a necessidade de se fazer uma intervenção, de facto, na situação da referida empresa.

O anúncio foi feito através de uma declaração de imprensa tornada pública esta semana e proferida pelo primeiro secretário da Comissão Sindical da Central Geral de Sindicatos Independes e Livres de Angola (CGSILA) na TCUL, Domingos Epalanca, logo após a assembleia geral extraordinária de trabalhadores, realizada no dia 7 deste mês, nas instalações da empresa, no município do Cazenga.

A Comissão Sindical da CGSILA na TCUL condenou, por outro lado, a postura do ministro dos Transportes, pela forma como, referem, “dá tratamento às empresas do seu pelouro, bem como por conta do silêncio daquele responsável ao longo decurso do processo de inquérito que foi movido contra os trabalhadores grevistas pela direcção da TCUL.

Domingos Epalanga denunciou ainda o presidente do Conselho de Administração (PCA) da TCUL, que, segundo disse, obriga os trabalhadores a transportarem um número de passageiros que vai além do permitido pelo novo decreto sobre a situação de calamidade pública. A comissão atesta que tal medida pode ser consulta através da ordem do serviço n.º 69/51.01/2021, afixada nas vitrines da empresa.

Em face da situação, aquela comissão sindical prometeu remeter uma queixa contra a entidade patronal junto do Comando Provincial da Polícia Nacional de Luanda e da Inspecção Geral da Administração do Estado.

Através da presente declaração, aquela comissão sindical torna igualmente pública uma alegada “perseguição selectiva” a todos os trabalhadores que participaram da última greve realizada na empresa.

A Comissão Sindical da CGSILA na TCUL prometeu continuar o impulso processual junto da sala de trabalhadores do Tribunal Provincial de Luanda, bem como denunciar, usando todos os meios possíveis ao seu alcance, o despedimento de 12 trabalhadores, assim como as inaceitáveis baixas de categorias e diminuição de salários de 28 trabalhadores.

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