TPA, RNA, Edições Novembro e ANGOP foram as que mais beneficiaram de subsídios do Estado em 2021. Juntas consumiram 76,2% do valor global
De um total de 34 mil milhões de kwanzas de subsídios destinados à cobertura de despesas operacionais de 12 empresas do Sector Empresarial Público (SEP), referente ao exercício económico de 2021, cerca de 26 mil milhões kz (76,2%) foram canalizados nos órgãos de comunicação social públicos.
Trata-se da Televisão Pública de Angola (TPA), que obteve a maior fatia de 9,4 mil milhões kz (27,7%), seguindo-se a Rádio Nacional de Angola (RNA), com 7,8 mil milhões kz (22,9%), as Edições de Novembro, com 5,3 mil milhões kz (15,6%) e a Agência Pública de Notícias, ANGOP, com 3,4 mil milhões kz (10%). Juntas, estas empresas sob tutela sectorial do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MTTICS) consumiram cerca de 26 mil milhões de kwanzas.
Constam igualmente da lista das empresas que beneficiaram de subsídios operacionais, os Caminhos-de-Ferro de Benguela (CFB), com 2,0 mil milhões kz, de Moçâmedes (CFM), com 1,9 milhões kz, e de Luanda (CFL), com 1,3 mil milhões de kwanzas, bem como a Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP), que recebeu 1,3 mil milhões kz.
Na mesma lista, encontram-se ainda a Empresa Nacional de Correios e Telégrafos de Angola (ENCTA), que recebeu 1,1 mil milhões kz; a Empresa Nacional de Construções Eléctricas (ENCEL), que recebeu 0,2 mil milhões, a Gráfica Popular, com 0,2 e, por último, a Ferrangol, que beneficiou de um incremento de 0,1.
Em termos globais, os 34 mil milhões de kwanzas gastos pelo governo em subvenções operacionais às empresas públicas representa uma redução 1,7% face às transferências realizadas no ano de 2020, que se situaram em 34,7 mil milhões de kwanzas.