Toty Sa’Med prepara lançamento do seu 1.º álbum de originais
A viver desde 2020 em Portugal, o cantor e compositor angolano Toty Sa’Med prepara-se para lançar o seu primeiro álbum de originais, intitulado ‘Moxi, o qual descreve como “um manifesto de amor e raiva, de saudade e de certeza”. A estreia está agendada para o dia 21 de Outubro, nas plataformas digitais.
‘Moxi’ é descrito pelo próprio autor como “um disco que nasceu em Lisboa, mas que respira Luanda por todos os poros”. “Combinando as sonoridades inspiradas pelo semba, com uma elegância contemporânea, onde a sua voz quente, o dedilhado da guitarra, as letras que remetem para relatos do quotidiano e os arranjos luminosos, compõem uma totalidade singular”, refere o artista.
Segundo Toty Sa’Med, ‘Moxi’ é “também uma carta de amor a Luanda, aos seus sons, gentes e tons; ritmos, batidas e principalmente às vozes. As vozes que cantam em seu peito”. A ideia do artista é “levar Luanda onde for, transformar cheiro em som, em cor; os sentimentos em ritmos; traduzir o contraste de Luanda em música”.
Com ‘Antes e Depois’, Toty Sa’Med abre a primeira página do tão aguardado primeiro álbum de originais, o disco que escreveu e produziu durante os períodos de confinamento. ‘Antes e Depois’ é uma amostra daquilo que vem de ‘Moxi’, está disponível nas plataformas digitais desde 2 de Setembro e é descrito como “a celebração do amor que resiste às provações, ao agoiro e ao maldizer”. O single desprende-se das influências do jazz e apega-se ao pop.
A obra discográfica produzida pela produtora de Kalaf Epalanga conta com a participação especial de Nayela e Dino d’Santiago e participação de diversos artistas dos PALOP.
Toty Sa’Med é um cantor, compositor e multi-instrumentista angolano. A sua marca única de afro-jazz e neo-soul ajudou a trazer a música tradicional africana para a vanguarda da cultura de hoje, através de composições criativas e de um som que tanto é inspirado em nomes como Bonga e Paulo Flores, como em D’Angelo.
Em 2016, Toty lançou “Ingombota”, um EP intimista que se debruça criativamente sobre clássicos do cancioneiro angolano, co-produzido por Kalaf Epalanga. “Namoro”, a última faixa desse EP, foi reconhecida como o melhor tema afro-jazz pela Rádio Luanda.
Desde então Toty tem desenvolvido várias parcerias com artistas como Aline Frazão, Dino d’Santiago, Bateu Matou, Cristina Branco, Sara Tavares e até José Eduardo Agualusa, com quem compôs a canção-título do álbum “Moura”, da fadista Ana Moura.
Em 2019, lançou o single ‘Maldita’, uma canção que transpira Luanda e Rio de Janeiro, com Domenico Lancellotti na bateria. E agora os amantes da sua arte aguardam pelo lançamento do seu primeiro álbum a solo, ‘Moxi’.