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Paralisação das actividades laborais na magistratura reflecte a gritante da falta de comunicação para com os magistrados, defende sindicalista

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O presidente do Sindicato Nacional dos Magistrados do Ministério Público (SNMMP), José Buanga, afirmou, nesta quarta-feira, 9, que a paralisação das actividades laborais na Magistratura, prevista para 21 de Março a 01 de Abril de 2022, “é uma mostra clara do quão gritante tem sido a falta de comunicação e atenção desta para com os magistrados”.

“A paralisação no fundo é o último recurso que temos para, de forma clara, mostrar o quão gritante tem sido a falta de comunicação e atenção da nossa magistratura para connosco”, disse José Buanga em entrevista à Lusa.

José Buanga confirmou que a intenção, por parte dos magistrados, de procederem à paralisação dos serviços e frisou que esta deverá ocorrer como gesto de protesto e não de greve.

“Há, de facto, a pretensão dos magistrados, por via do sindicato, de paralisar os trabalhos nesse período, em forma de protesto e não de greve, porque o nosso estatuto não nos permite fazer greve”, esclareceu.

O sindicalista exortou os filiados a considerarem a paralisação, mas não fecha a porta a possíveis negociações com as autoridades com competência para fazê-lo.

A decisão de avançar com uma paralisação, por um período de dez dias, foi deliberada em assembleia extraordinária de Outubro do ano passado.

*Texto Alfredo Calunga/com Lusa

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