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“Investimentos noruegueses em Angola, fora do sector petrolífero, ainda são pouco significativos”, considera JLo

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O Presidente João Lourenço considerou como “pouco significativos os investimentos feitos por empresas norueguesas em Angola, fora do sector petrolífero”. Falando na abertura do ‘Fórum de Negócios Angola-Noruega’, na manhã desta quinta-feira, 17, no Grand Hotel de Oslo, o titular do executivo angolano apelou aos empresários daquele reino europeu a investirem em Angola.

“Queremos o envolvimento de empresas norueguesas noutros sectores da nossa economia, para ajudar Angola a diversificar a sua base produtiva com maior rapidez e eficiência”, manifestou o chefe do governo angolano, defendendo, em face da grave crise alimentar que o mundo enfrenta — como consequência da guerra na Ucrânia —, que “Angola pode jogar um papel importante como exportador de produtos alimentares”.

Para tal, João Lourenço acenou ao empresariado norueguês que isso só seria possível se forem realizados os investimentos necessários para que se obtenham bons resultados a curto/médio prazos, já que Angola tem o potencial bastante para ser um importante exportador de trigo, arroz, milho, feijão, soja e carne bovina.

O chefe de Estado angolano chamou ainda a atenção dos empresários presentes no fórum para os potenciais naturais e minerais que o país oferece, sobretudo no sector agrícola e pecuária, tendo garantido aos interessados que “poderão encontrar um ambiente propício para negócios rentáveis em Angola”.

“O país dispõe de terras aráveis e cursos de água abundantes para a agricultura e a pecuária. Um clima que permite ao menos duas safras anuais e caminhos-de-ferro e portos para a exportação do que se produz”, exemplificou.

O Presidente João Lourenço foi o convidado de honra e orador principal do ‘Fórum de Negócios Angola-Noruega’, que reuniu, em Oslo, mais de 30 empresários, entre noruegueses, angolanos residentes e outros que se deslocaram ao local para participar do evento organizado pela Associação Norueguesa de Negócios com África (NABA, na sigla inglesa), em parceria com a Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX).

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