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Economia nacional cresceu 3,8% no I trimestre de 2022 e poderá estender-se para 5,7% até ao final do ano, prevê BFA

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O Gabinete de Estudos Económicos do Banco de Fomento Angola (BFA) melhorou a previsão de crescimento de Angola para até 5,7% este ano, estimando que o sector petrolífero cresça pela primeira vez desde 2015.

A economia angolana terá crescido entre 3,3 e 3,8% no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo de 2021, segundo previsões BFA.

“Esperamos uma subida do PIB entre os 5,2 e os 5,7%, o que configuraria o ritmo de crescimento mais elevado desde 2012, quando a economia expandiu 8,5%”, escrevem os analistas numa nota citada pela Lusa.

Em relação ao crescimento da economia angolana em 2021, depois de cinco anos de recessão, os analistas justificam que “o crescimento foi suportado, sobretudo, pela recuperação da actividade não petrolífera que havia cessado em 2020”.

“O aumento ligeiro da actividade (+0,7%) foi ainda bastante penalizado pelo muitíssimo significativo decréscimo da economia petrolífera”, acrescentam os especialistas.

Segundo o documento, a economia petrolífera deverá registar ligeiro crescimento, impulsionado pelos aumentos na produção, particularmente no Bloco 18 (Platina), Bloco 15/06 (Cuica e Ndungu) e Bloco 17 (Zinia Fase 2 e Clov Fase 2).

“Em resultado destes aumentos, combinado com resultados da expansão da refinaria de Luanda (cuja primeira fase estará operacional em meados deste ano), esperamos um crescimento do PIB petrolífero entre 1,6 e 2,1%, o primeiro ano de aumento desde 2015”, afirma o BFA.

Para a economia petrolífera, o BFA espera uma inversão da tendência de crescimento negativo dos últimos anos: “Devido a novas fontes de produção em vários blocos petrolíferos, o PIB [Produto Interno Bruno] petrolífero poderá crescer pela primeira vez desde 2015”.

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