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UNITA diz que CIVICOP foi transformada num instrumento partidário de arremesso e de julgamento público de adversários políticos como inimigos

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O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA repudiou, nesta quinta-feira, 31, o “desvio deliberado dos propósitos” que estiveram na base da criação da Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), após reportagem televisiva expor alegadas ossadas de antigos militantes seus.

Em comunicado de imprensa, , tornado público nesta quinta-feira, aquele órgão do maior partido na oposição acusou a CIVICOP de actuar hoje como um instrumento “partidário de arremesso e de julgamento público de adversários políticos como inimigos”, na sequência da divulgação de uma reportagem pela Televisão Pública de Angola (TPA), a dar conta da descoberta de supostas ossadas pertencentes a antigos dirigentes da UNITA, vítimas de conflitos internos.

“O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA condena veementemente a forma como a CIVICOP exibiu as ossadas de algumas das vítimas, em desrespeito pelas famílias, valores e tradições africanas, pelo que exige a retomada dos objectivos e  princípios que nortearam a sua criação, o mais urgente possível”, apela o comunicado.

Como consequência da divulgação da reportagem, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA informa no mesmo comunicado que irá reunir em breve para analisar a situação ora criada e que pondera passos subsequentes.

Há pouco menos de duas semanas, a TPA começou a exibir reportagens sobre a possível localização de ossadas dos generais Armando Júlio (Tarzan), Altino Bango Sapalalo (Bock), Antero Vieira, António Perestelo Moura, assim como de Ana lsabel Paulino Polipossa, mais conhecida como Ana Savimbi, antiga companheira do líder-fundador da UNITA, Jonas Savimbi.

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