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Rui Falcão afasta ‘teoria do fogo amigo’ e garante que nenhum deputado do MPLA vai votar a favor da destituição de João Lourenço

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O porta-voz do MPLA, Rui Falcão Pinto de Andrade, desdramatizou, no sábado, 29, a iniciativa da UNITA de destituir o Presidente da República e assegurou que nenhum deputado do partido do governo vai votar a favor do pedido de impeachment do mandato de João Lourenço, afastando assim a ‘teoria do fogo amigo’, que se levantou sobre o assunto.

“Venha o voto secreto, para eles [UNITA] levarem uma surra definitiva. Se é o que querem, e se a lei permitir, o MPLA não tem medo disto. E 100% dos deputados do MPLA não vão votar a favor disto”, garantiu Rui Falcão, à margem do acto político de massas de apoio a João Lourenço, que serviu de rampa de lançamento das “Jornadas Políticas e Patrióticas – Meu CAP, Meu Partido”.

O MPLA lançou em todo o país uma ‘frente’ de apoio ao seu presidente, como resposta às pretensões da UNITA de destituir João Lourenço, por subversão das instituições democráticas do país.

“Perante este quadro, não nos resta outro caminho. Temos que cerrar fileiras em torno do camarada presidente João Lourenço, eleito Presidente da República democraticamente pela maioria do povo angolano”, disse o primeiro secretário do MPLA em Luanda, Manuel Manuel, quando se dirigia aos militantes que acorreram ao Largo das Escolas, onde ocorreu o acto.

Na ocasião, o responsável partidário explicou que o lançamento do programa nas 18 províncias se deve ao facto de a direcção do partido querer aproximar-se dos militantes de base.

“O MPLA é forte porque a sua base é forte. Devemos orientar o partido na base e caminharmos juntos até à vitória em 2027”, disse Manuel Homem, pedindo aos militantes que “não se deixem enganar por campanhas infantis, movidas por aqueles que não querem o bem do povo, que não querem o progresso do país, criando manobras de diversão”.

O dirigente partidário acusou ainda a UNITA de voltar a “colocar-se contra os interesses do país, tal como aconteceu já num passado recente”. “Estiveram contra Angola e o povo angolano quando violaram o protocolo de Lusaka de 1994, e voltaram à guerra” e “mostram novamente estar contra Angola e o povo angolano, quando pela via da subversão tentam tomar o poder por meios não democráticos”, reafirmou Manuel Homem.

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