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Grupo Parlamentar do MPLA declara alto e em bom som: “Não haverá destituição do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço”

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O Grupo Parlamentar do MPLA voltou, nesta segunda-feira, 14, a dar garantias de que o mandato de João Lourenço não está em risco, tal como pretende fazer crer a UNITA, cuja proposta de acusação e de destituição do Presidente da República vai ser subscrita, nesta quarta-feira, 16, em cerimónia pública, pelos 90 deputados à Assembleia Nacional a si afectos.

Na sua declaração política trimestral, o líder da bancada parlamentar do MPLA, Virgílio de Fontes Pereira, disse-o “alto e em bom som”, para que todos ouvissem, aquilo que parece ser uma garantia mais do que segura de que nenhum dos seus deputados ‘embarcará’ na agenda da UNITA de destituir João Lourenço do cargo de Presidente da República.

“O Grupo Parlamentar do MPLA reafirma, aqui e agora, o seu incondicional apoio ao Presidente João Lourenço e declara alto e em bom som: não haverá destituição do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, eleito democraticamente pela maioria dos angolanos, ponto!”, declarou Virgílio de Fontes Pereira.

O líder da bancada parlamentar do MPLA fez ainda outras afirmações fortes, acusando a UNITA de ser um partido que tem “como opções partidárias, a destruição e a conspiração”, e sem “vocação para exercer o poder”.

“Neste momento, [a UNITA] faz recurso a todo tipo de expediente, inclusive o de caluniar o país no exterior, junto de instituições internacionais, numa vá tentativa de manchar a imagem de Angola, do seu Presidente e do seu executivo, para prejudicar a sua projecção”, acusou Virgílio de Fontes Pereira.

Para aquele político do partido do governo, o modo como alguns preferem — referindo-se sempre à UNITA —, “de forma ultrajosa, destruir aquilo que foi construído com muito sacrifício, denota irresponsabilidade, imaturidade e imprudência, que só podem ser geradas por juízos toldados pela extrema ganância e ansiedade pelo momento que não é chegado”.

Fazendo recurso à sabedoria popular, o líder parlamentar do partido da situação considerou que “o apressado come cru!”, e que a atitude do seu mais directo adversário político “configura bem o lobo disfarçado com pele de cordeiro”.

“Estamos diante de um engodo! É hora. É hora de dizer a todos os compatriotas que querem verdadeiramente fazer país: vamos dar as mãos, trabalhar juntos, porque assim, e só assim, melhores dias virão para todos nós”, apelou.

Num tom mais apaziguador, Virgílio de Fontes Pereira terminou a sua declaração política reafirmando  aquilo que chamou de “compromisso com a estabilidade, [com] o  desenvolvimento e o bem-estar dos angolanos; bem como com a paz, a tolerância, o respeito pela diferença, a reconciliação e o perdão de todos os angolanos, independentemente da sua filiação partidária, confissão religiosa, raça, etnia, sexo ou idade”.

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