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Governo corta 5,2 mil milhões Kz no combate à malária, 2,4 mil milhões à tuberculose e deixa Covid-19 com dotação equiparada à das duas doenças

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O governo angolano decidiu cortar cerca de 7,6 mil milhões de kwanzas na Proposta de Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2024 que contempla as iniciativas de combate à malária e a tuberculose, deixando a Covid-19 com uma dotação ligeiramente próxima das duas principais causas de morte no país.

Um ano depois de receber o maior ‘bolo’ de sempre, 11 mil milhões de kwanzas do OGE, o Projecto de Combate à Malária perde 5,2 mil milhões Kz e fica com 6,2 mil milhões, verba praticamente equiparada à da luta contra Covid-19 (6,06 mil milhões de kwanzas), apesar de se tratar de doenças com uma elevada taxa de mortalidade.

Só para se ter uma ideia, nos primeiros três meses deste ano, Angola registou 2.673 óbitos por malária, em quase três milhões de casos. Já no caso da Covid-19, desde que o país registou o primeiro caso, isto no dia 21 de Março de 2021, foram confirmadas, até ao mês passado, menos de dois mil mortos (1.899) em pouco mais de 100 mil ocorrências.

O executivo também cortou cerca de 2,4 mil milhões de kwanzas ao programa de combate à tuberculose — infecção dada como terceira principal causa de morte em Angola pela Rede Angolana das Organizações de Serviços de Sida e Grandes Endemias (ANASO).

No ano passado, o governo tinha disponibilizado 7,9 mil milhões de kwanzas no OGE para combater a tuberculose, ao passo que para o OGE para 2024 inscreveu apenas 5,5 mil milhões.

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