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Voltaram a fracassar as negociações entre o Sinprof e o Ministério da Educação

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A reunião entre o Ministério da Educação (MED) e o Sindicado Nacional de Professores (Sinprof), realizada nesta quinta-feira, 1, em Luanda, redundou num autêntico fracasso, não tendo as partes chegado a um entendimento mínimo sobre a situação da greve ora suspensa.

A informação foi avançada à imprensa pelo presidente do Sinprof, Guilherme Silva, à saída do encontro, que decorreu à porta fechada. Ao que tudo indica, as coisas continuam atribuladas na mesa de negociações à volta da qual estão sentados elementos do Sinprof e a titular do MED.

“O Ministério da Educação e o Sindicato Nacional de Professores não chegaram a nenhum acordo”, declarou o sindicalista Guilherme Silva aos jornalistas, à saída da reunião de negociações com o MED, adiantando, que “a greve vai continuar até que o ministério resolva todos os pontos do caderno reivindicativo”.

Tal como noticiou este portal, os professores darão mesmo continuidade ao ciclo de greves já agendado, estando a próxima fase agendada para daqui a uma semana, a 6 de Dezembro, e deverá estender-se por dez dias, até ao dia 16 de Dezembro.

A reunião de quinta-feira, embora não tenha sido dada qualquer garantia pelas partes, era tida como o acalmar do clima de tensão reinante nas fileiras dos sindicalistas e do Ministério da Educação, que, para contrapor a posição de força do Sinprof, anunciou um acordo com a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores da Educação, Cultura, Desportos e Comunicação Social de Angola.

A segunda fase da greve deverá coincidir com o início das provas referentes ao primeiro trimestre, uma situação que o Sinprof dizia querer evitar.

O presidente do Sinprof confirmou à imprensa que “a segunda fase da greve está prevista para os dias 6 e 17 de Dezembro, porém, de forma interpolada”. Guilherme Silva disse aos jornalistas que “o executivo não está comprometido com a educação do cidadão angolano e muito menos em pôr à situação que se vive até hoje”.

Entretanto, da parte do Ministério da Educação não houve quaisquer declarações à imprensa ou comunicados sobre o desfecho do referido encontro.

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