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Governo gastou 769 milhões USD para comprar combustíveis no primeiro trimestre deste ano

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O governo angolano gastou, no primeiro trimestre deste ano, cerca de 769 milhões de dólares norte-americanos (642 mil milhões de kwanzas) na compra de combustíveis, avançou, nesta segunda-feira, 29, o director-geral do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRD), Luís Fernandes.

De acordo com o responsável, Angola gastou menos 21% do que nos últimos três meses do ano passado, um feito que julgou ser positivo para as contas angolanas.

Foram adquiridas 1,2 milhões de toneladas métricas de combustíveis, dos quais o gasóleo representou 51,3%, a gasolina 35,5%, o fuel oil 7,7%, o Jet A1 (combustível para aviões) 4,5%, o petróleo iluminante 0,7% e o asfalto 0,3%.

O responsável, que apresentava o balanço das actividades do sector dos derivados do petróleo de Janeiro a Março deste ano, referiu que 73% dos combustíveis foram importados e os restantes adquiridos na Refinaria de Luanda e Cabinda Gulf, tendo sublinhado que, no primeiro período em análise, o país contou com uma capacidade de armazenagem de combustíveis líquidos em terra de 675.968 metros cúbicos.

No que se refere aos postos de abastecimento de combustíveis, o responsável avançou que, nos primeiros três meses do ano, estavam registadas no país 1165, mas destes menos de 80% estão operacionais.

“Em termos de quota de mercado em volume de vendas, a Sonangol Distribuição e Comercialização mantém a liderança com 63,9%, seguida da Pumangol com 20,8%, a Total Energies Marketing Angola com 7,1%, a Sonangalp com 7% e a Etu Energies com 1,2%”, referiu.

Em relação aos combustíveis gasosos, o governo adquiriu 114 118 toneladas métricas de gás de cozinha no mercado interno, dos quais 60% provenientes da Fábrica Angola LNG, 32% do Sanha, 6% da Refinaria de Luanda e 2% do Topping de Cabinda Gulf; um aumento de aproximadamente 15% comparativamente ao trimestre anterior.

As províncias que mais consumiram o gás de cozinha foram Luanda, com 52,7%, Benguela 11,9%, Huíla, 7,4%, Huambo 5,8% e Cabinda com 6,8%, totalizando 81% do consumo nacional.

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