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Uólofe Griot inaugura exposição em homenagem à Rainha Njinga e em celebração do 447.º aniversário de Luanda

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O Espaço Luanda Artes-ELA e o Palácio de Ferro inauguram, a partir da próxima quarta-feira, 25, a exposição individual ‘Rainha Njinga’, da autoria do artista plástico angolano Uólofe Griot, alusivo aos 350 anos da morte da soberana do reino do Ndongo, e em comemoração do 447.º aniversário da cidade de Luanda.

A exposição, que será inaugurada às 18h00, no Palácio de Ferro, é composta por quatro obras produzidas em acrílico e marcador sobre tela, que ficarão patentes até ao dia 28 de Fevereiro, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 16h30, ou mediante marcação.

Com a mostra, o artista Uólofe Griot anseia levar uma mensagem de reflexão sobre a identidade de Angola e levantar questões sobre quem foi a Rainha Njinga e a sua influência na história contemporânea angolana.

A Rainha Njinga Mbandi é considerada o maior símbolo de resistência africana à colonização. Rainha do Ndongo, Njinga Mbandi entrou para a história como combatente destemida, exímia estrategista militar e diplomata astuciosa, resistindo durante 40 anos à ocupação colonial e ao comércio de escravos no seu reino.

Njinga tornou-se um símbolo de luta contra a opressão, passando, por isso, a fazer parte do imaginário histórico e cultural de Angola, onde aparece como heroína nacional, personificação maior da luta anti-colonial, sendo enaltecida em romances, poemas, nas artes plásticas, no teatro e no cinema.

Para o processo de criação, Uólofe teve como base fontes históricas, filmes, bandas desenhadas e livros que retratam o percurso da soberana do Reino do Ndongo.

Natural de Luanda, Uólofe Griot nasceu 1989. É artista e designer. Estudou na Faculdade de Artes da Universidade de Luanda. É membro da União dos Artistas Plásticas (UNAP), e recebeu o Grande Prémio Juventude de Pintura no Prémio Ensa-Arte (1.º Classificado) e define-se como “um artista contador de histórias”.

O ELA é um espaço de arte contemporânea com mais de sete anos de existência e após dois anos de fecho, devido à pandemia por COVID-19, reabriu as suas portas ao grande público em 2022, no armazém Cunha & Irmão SARL, no antigo espaço da Escola Portuguesa de Luanda, sito na Rua Alfredo Troni, na baixa de Luanda.

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