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SIC detém cidadão chinês que, com auxílio de três angolanos, tentou raptar conterrâneo no centro comercial Cidade da China

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O Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve, em flagrante delito, no início desta semana, um cidadão chinês comerciante, de 41 anos de idade, por suspeitas dos crimes de associação criminosa, tentativa de rapto e extorsão a um conterrâneo, ocorrido no centro comercial Cidade da China, em Viana.

De acordo com uma nota de imprensa do SIC, o criminoso contou com o auxílio de três angolanos, ainda foragidos, para o cometimento do acto.

Os factos ocorreram na noite do dia 31 de Agosto do ano em curso, no interior do centro comercial Cidade da China, quando o ofendido, igualmente chinês, de 61 anos de idade, saía de um restaurante, e foi abordado por três cidadãos nacionais, supostamente a mando do empresário chinês, que o tentaram introduzir para dentro de uma viatura de marca Mitsubishi, modelo Pajero, matrícula LD-85-86-GE.

Notando a intenção dos presumíveis criminosos, o lesado assustou-se e desatou aos gritos, fazendo com que fosse frustrada a acção dos implicados.

Apercebendo-se da situação, a equipa de segurança do recinto encerrou os portões de saída, tendo os acusados abandonado a viatura e, de forma discreta, escaparam do local, tendo o cidadão chinês mandante ficado escondido em parte incerta.

Segundo a nota do SIC, em coordenação com as forças da Polícia Nacional (PNA), a viatura em causa acabou apreendida no Comando Municipal de Viana.

Passados alguns dias, o mesmo cidadão chinês, ao aperceber-se da localização da sua viatura, dirigiu-se, com uma quantia monetária de aproximadamente 600 mil kwanzas, até ao referido comando, para tentar subornar os efectivos, acabando, porém, detido de imediato e o valor apreendido como matéria de prova.

Feitas as diligências, descobriu-se que o mesmo estava implicado em mais dois processos: um por crime de associação criminosa, roubo e fogo posto, e outro por roubo de peças de uma viatura de marca Jetour, que este teria solicitado por empréstimo para fins publicitários.

O SIC salienta que o cidadão ora detido sempre atentou contra os bens e integridade física dos seus conterrâneos, estando entregue ao Ministério Público para trâmites processuais.

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