SIC apreende mais de 500 máquinas de jogo ‘caça-níqueis’ com milhões em moedas de 100 e 50 kwanzas
O Serviço de Investigação Criminal (SIC) apreendeu esta semana, em Luanda, um total de 510 máquinas de jogo do tipo ‘caça-níqueis’ com milhões em moedas de 50 e 100 kwanzas, por constituírem exercício ilegal de jogo.
A utilização das máquinas ‘caça níqueis’ no território nacional é considera crime de exercício ilegal de exploração de jogos e retenção de moeda, visto que os dispositivos das referidas máquinas são importados de forma ilegal e montados clandestinamente, sem o licenciamento do órgão competente.
“Esta actividade não é permitida em Angola e chega a arrecadar diariamente cerca de 50 mil kwanzas por máquina, prejudicando de tal modo as transacções comerciais de naturezas várias no país, tendo em conta que estas moedas ficam paradas durante muito tempo”, declarou à imprensa o director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC-Geral, superintendente criminal Manuel Halaiwa.
Segundo o SIC, durante a operação, os agentes de investigação detiveram um cidadão vietnamita, pego em flagrante delito, no bairro Zango 2, por factos que configuram os crimes de falsificação de documentos e retenção de moeda, já que, quando interpelado, este apresentou-se com documentos falsos para credibilizar a actividade de exploração de jogos.
Cidadãos de nacionalidades chinesa e vietnamita, ao que esclareceu o SIC, são os que mais investem neste tipo de negócios, trazendo os dispositivos das máquinas para Angola de maneira ilegal, que são montadas clandestinamente nos diferentes municípios da capital do país.
“Na maior parte das vezes, estes equipamentos são colocados nos estabelecimentos comerciais, sobretudo nos mercados informais dos bairros periféricos da capital, onde vários indivíduos aderem aos jogos, especialmente os menores de idade, pagando uma quantia aos donos dos locais onde se podem encontrar”, lê-se numa nota do SIC.
Todavia, o Serviço de Investigação Criminal garante prosseguir com as operações em todo o território nacional, no sentido de se banir a existência destas máquinas de jogos ilegais, com o fim último de responsabilizar criminalmente os seus promotores e proceder-se a consequente destruição das máquinas de jogo.
