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Quénia. Autoridades recuperam ilhas ocupadas ilegalmente no Índico

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A Comissão de Ética e Anti-corrupção do Quénia (EACC, na sigla em inglês) anunciou a recuperação de três ilhas do Oceano Índico ilegalmente ocupadas.

Há, ainda, uma quarta ilha ocupada que está na mira da EACC, e cujo ocupante ainda não cedeu às pressões da autoridade. No total, segundo cita a BBC, as quatro ilhas estarão avaliadas em 305 milhões de xelins quenianos (cerca de 1,94 milhões de euros).

As ilhas foram designadas como área protegida pela Reserva Marinha Kisite Mpunguni em 1978. Desse essa altura, pertencem legalmente ao Kenya Wildlife Service (KWS), o órgão responsável pela gestão e conservação de recursos de vida selvagem do país.

A EACC teme os possíveis riscos que a propriedade privada das ilhas coloca, nomeadamente ligados à eventual utilização das ilhas para atividades criminosas. A investigação revelou, até, que um dos ocupantes tinha planos de construir uma pista de aterragem numa das ilhas, conforme avançaram meios de comunicação locais.

As quatro ilhas encontram-se a cerca de duas horas da costa queniana, acessíveis apenas através de barco. Terão sido ilegalmente adquiridas pelos ocupantes, três dos quais agora aceitaram legalizar a situação junto das autoridades.

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