Produção petrolífera cresce 4% em Julho e atinge os 35 milhões de barris
O país produziu, durante o mês de Julho do corrente ano, um volume total de 35 milhões de barris de petróleo, correspondendo a uma média diária de 1,13 milhões de barris (BOPD), o que, quando comparado ao mês anterior, representa um acréscimo de 4%, tendo a rama ‘Girassol’ sido a mais valorizada com o preço mais alto de 88,66 dólares por barril.
No percurso do mês de Julho, os preços do barril do petróleo obtiveram uma performance positiva nos mercados internacionais. O Brent, referência para as ramas angolanas, foi comercializado a uma média de 80,08 dólares por barril (BBL), um aumento de 4,99 dólares em relação à média mensal alcançada em Junho.
De acordo com o Boletim Mensal do Petróleo, documento elaborado pela PetroAngola, empresa angolana especializada em mercado de petróleo, a média mensal de preços na rama Girassol, a mais valorizada durante o período, foi de 82,26 dólares por barril.
Destacam-se também a rama Cabinda que, com uma média mensal de 81,91 dólares por barril e o preço mais alto de 87,44 dólares, ficou em segundo lugar, seguida da rama Dália, com uma média mensal de 80,04 dólares por barril e o preço mais alto de 84,94 dólares.
Em Julho, as ramas angolanas foram comercializadas a prémio em relação ao Brent, sendo que a combinação dos preços das ramas mais valorizadas nos mercados internacionais atingiu um valor médio de 80,85 dólares por barril, acima do preço médio do Brent.
Por outro lado, segundo o Boletim da PetroAngola, o Bloco 17, com uma média diária de 374.563 barris (BPD), posicionou-se como o maior produtor no período em análise, seguido dos Blocos 0 e 32, com uma produção média de 155.670 BPD e 144.954 BPD, respectivamente.
No que se refere à produção de gás associado, o documento espelha que este se fixou em 80,6 milhões de pés cúbicos (MMSCF), correspondendo a uma média de 2,6 milhões de pés cúbicos por dia (MMSCFD), representando assim um incremento de 1,9%, quando comparado ao mês anterior.
Do volume total de gás produzido, 44% foram injectados, 7% disponibilizados para a geração de energia nas instalações petrolíferas, 22% exportados para a fábrica Angola LNG, 3% para a queima e os remanescentes 24% foram utilizados nas operações de gás lift.