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Polícia Nacional faz detenções e agride profissional da saúde no primeiro dia da greve geral

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O primeiro dia da greve geral — convocada pelas centrais sindicais Força Sindical, União Nacional dos Trabalhadores de Angola – Confederação Sindical (UNTA-CS) e a Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA) — está a ser marcado por relatos de detenções e agressões a grevistas nas províncias do Huambo e do Bengo.

Às primeiras horas desta quarta-feira, 20, pelo menos duas denúncias feitas com recurso às redes sociais, vieram a público, dando conta da detenção, na província do Huambo, de sindicalistas.

Um vídeo posto a circular nas redes Facebook e WhasApp mostra o exacto momento em que um carro patrulha da Polícia Nacional (PN) levava consigo alguns sindicalistas à esquadra de polícia, na província do Huambo.

De acordo com contactos feitos por este portal junto das centrais sindicais, os sindicalistas detidos foram, pouco tempo depois, postos em liberdade, sem qualquer acusação.

Perto do meio-dia, outros vídeos surgiram nas redes sociais e faziam referência à província do Bengo, onde a direcção do Hospital Geral local decidiu accionar as forças de defesa e segurança para deter um funcionário que, terminado o seu turno, decidiu abandonar o posto de trabalho.

A detenção daquele profissional gerou um clima de revolta entre os colegas, que decidiram marchar em direcção à esquadra para exigirem a libertação do mesmo.

Foi ao longo do percurso em direcção à esquadra de polícia que se registaram cenas os momentos de altercação envolvendo oficiais da PN, agentes e o pessoal da saúde.

Nos vídeos é possível ouvir os profissionais da saúde a gritarem: “Todos nós vamos presos”, enquanto faziam o percurso em direcção à esquadra.

A PN ainda não se pronunciou sobre o cenas de agressão, nem tão-pouco a direcção do Hospital Geral do Bengo, acusada de ter accionada as forças de defesa e segurança.

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