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Petro de Luanda vai mesmo jogar a Super Liga Africana de Futebol no 11 de Novembro

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O estádio nacional 11 de Novembro será mesmo o palco do Petro de Luanda da primeira edição da Super Liga Africana de Futebol. O clube tricolor recebeu, através de um comunicado de imprensa, o aval do Ministério da Juventude e Desportos (Minjud).

Após incertezas sobre onde seria a casa do líder do Girabola no referido torneio, devido à interdição do estádio, o órgão ministerial acabou por confirmar, na sexta-feira, 5, o uso do maior palco futebolístico nacional durante a primeira edição da Super Liga Africana de futebol, a disputar nos meses de Outubro e Novembro.

Segundo o comunicado do Minjud, a que este portal teve acesso, depois de avaliada por técnicos do Laboratório de Engenharia de Angola (LEA), a infra-estrutura fica liberada apenas para atender a esse torneio.

O estádio, com capacidade para 50 mil espectadores, foi encerrado a 20 de Abril devido ao acentuado estado de degradação, resultante de uma manutenção deficiente desde que foi inaugurado, por ocasião do Campeonato Africano das Nações (CAN 2010).

Entretanto, a nota ministerial ressalta que serão feitos reparos pontuais no quadro das recomendações da CAF para permitir que o estádio albergue somente os jogos da prova africana.

Segundo o director do Gabinete de Tecnologias de Informação, Comunicação Institucional e Imprensa do Minjud, Pedro Bambi, a reabertura não será extensiva para a recta final do Girabola. Assim, o 1.º de Agosto e o Petro de Luanda, equipas que utilizam o referido estádio na condição de visitados, vão continuar a disputar os desafios da prova doméstica no “22 de Junho”.

“Tão-logo termine a competição, o estádio será novamente encerrado para os reparos abrangentes que se impõem”, ressalta o comunicado do departamento ministerial.

Recorde-se que o Petro de Luanda tinha como data limite até esta sexta-feira para confirmar junto da CAF o recinto oficial para a experiência inédita a nível de clubes.

As oito melhores equipas do ranking continental disputarão a fase experimental da prova. Além do Petro de Luanda, integram o Wydad, campeão africano, e o Raja Casablanca (ambos de Marrocos), Mamelodi Sundows (África do Sul), Simba, da Tanzânia, Esperance de Tunis (Tunísia) e o Horoyq da Guiné.

Isentas de despesas aéreas e alojamento, suportadas pela CAF, cada equipa vai receber um bónus avaliado em um milhão de euros, estando reservado para o vencedor seis milhões de euros.

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