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País regista 85 mortes resultantes de 292 acidentes em uma semana

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Angola registou, nos últimos sete dias, 85 mortes resultantes de 292 acidentes nas estradas do país, com 433 feridos (entre ligeiros e graves), segundo dados avançados esta sexta-feira, 21, pela Direcção Nacional de Viação e Trânsito e Segurança Rodoviária (DNVTSR).

Em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA), o director do gabinete-geral da DNVTSR, intendente João de Sousa, disse que as províncias de Luanda, Huíla e Huambo lideraram o gráfico, sendo os casos de atropelamentos os mais registados.

“Em termos gerais, tivemos 292 acidentes, resultantes em 85 mortes e 433 feridos. Na sequência, tivemos a detenção de 20 automobilistas que conduziam sob efeito de álcool, bem como a apreensão de 288 automóveis e 763 motociclos”, adiantou o responsável.

De acordo com os dados anunciados, só no último fim-de-semana foram registados mais de 100 acidentes a nível das estradas do país, dos quais 47, na sexta-feira passada, resultando em sete mortes; e no sábado 55, com 23 mortes e no domingo 45, com 20 mortes.

Considerando a situação preocupante, o intendente João de Sousa informou que a Polícia de Trânsito vai reforçar a partir desta sexta-feira, 21 de Outubro, até ao próximo domingo, 23, a prevenção e segurança rodoviária, por via de operações com uso do bafómetro, radares e barreiras policiais, com vista à redução dos acidentes nas estradas, que é a segunda maior causa de mortes em Angola, a seguir à malária, segundo dados do INEMA (Instituto Nacional de Emergências Médicas de Angola).

“Já temos os materiais preparados, vamos reforçar as medidas de prevenção e segurança rodoviária, nomeadamente a fiscalização da condução sob efeito de álcool, os limites gerais de velocidade, a fiscalização da sobreposição de combustíveis nos depósitos de veículos pesados, entre outras”, assegurou o responsável, acrescentando:

“Estas medidas visam salvaguardar a integridade física e psicológica dos utentes das vias e, consequentemente, aumentar a esperança de vida da população, uma vez que as vítimas de sinistralidade rodoviária são na sua maioria jovens”.

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