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Ondjaki e Jordi Burch apresentam no Camões exposição dedicada ao Dia Mundial da Língua Portuguesa

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O escritor angolano Ondjaki e o fotógrafo catalão Jordi Burch inauguraram, na quinta-feira, 14, uma exposição conjunta de poesia e fotografia intitulada ‘Para Pendurar a Palavra Gravidade’, no Camões-Centro Cultural Português em Luanda.

A exposição promovida pelo Camões-Centro Cultural Português em Luanda em cooperação com a galeria de artes This Is Not A White Cube, enquadra-se no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Língua Portuguesa, que é celebrado a 5 de Maio, data instituída em 2019, na conferência geral da UNESCO. A mostra fica patente até ao dia 26 de Maio.

Este dia celebra a projecção da quarta língua mais falada no mundo, com cerca de 260 milhões de falantes. É a língua oficial do Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

“Um estímulo visual pelas imagens de Jordi Burch que desafiam as noções de equilíbrio interno e ordem, acompanhadas ou invadidas pelo desenho das palavras de Ondjaki. Uma dança a dois, onde a presença da imagem se liga simbioticamente à poesia em língua portuguesa, celebrando assim uma língua que une mais de 260 milhões de pessoas em todo o mundo”, descreve a curadoria da exposição numa nota de imprensa.

Ondjaki (Ndalu de Almeida) é poeta e escritor angolano. Nasceu na cidade de Luanda, em 1977. A sua trajetória artística passa também pela actuação teatral e pela pintura. Licenciou-se em sociologia, doutorado em Estudos Africanos e é membro da União dos Escritores Angolanos.

Recebeu os prémios Sagrada Esperança (Angola, 2004); Conto – APE (Portugal, 2007); FNLIJ (Brasil, 2010& 2014); JABUTI juvenil (Brasil, 2010); prémio José Saramago (Portugal, 2013) e prémio Littérature-Monde (França, 2016) com o livro ‘Os Transparentes’. Está traduzido para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio e sueco.

Jordi Burch nasceu em Barcelona em 1979 e passou a viver em Portugal em 1981. Estudou fotografia no Ar.Co– Centro de Arte e Comunicação Visual, em Lisboa, e em 2008 passa a viver entre São Paulo e Lisboa.

Entre as suas actividades mais recentes destacam-se as exposições “Neighbourhood” na Bienal de Arquitetura de Veneza e Centro Cultural de Belém (Lisboa), as ‘Durações do rasto’ na Fundação Iberê Camargo, Brasil, ‘Furo’ na Janaina Torres Galeria em São Paulo e ‘Como coisa real por fora, como coisa real por dentro’ na galeria das Salgadeiras em Lisboa. Em 2018 publicou o livro ‘Como está o início depois do fim?’, pela editora Tinta da China.

Irinea Lukombo

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