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Negociações em instrumentos da dívida rondaram os mais de 350 mil milhões kz no I semestre

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Os montantes negociados por investidores institucionais em instrumentos da dívida rondaram os 360 mil milhões de kwanzas no primeiro semestre, sendo que as empresas de seguros e fundos de pensões representaram apenas 4% desse total.

A informação foi avançada, na quarta-feira, 3, durante o 1.º Fórum sobre a Sinergia entre o Mercado de Capitais e o Sector de Seguros e Fundos de Pensões, evento realizado pela Comissão de Mercado de Capitais (CMC), em parceria com a Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG).

No evento que contou também com a presença de representantes da ARSEG, BODIVA, ENSA e da Fénix – Fundo de Pensões, a presidente do Conselho de Administração da Comissão do Mercado de Capitais (CMC), Maria Uini Baptista, defendeu ser imperativo que os reguladores do sistema financeiro definam e implementem políticas regulatórias que proporcionem a segurança jurídica, sã concorrência, liquidez dos mercados, bem como a protecção de todos os participantes.

De acordo com a PCA da CMC, a definição e implementação das políticas económico-financeiras e normas legislativas — tais como o Regime Geral das Instituições Financeiras, o Código dos Valores Mobiliários, a nova Lei da Actividade Seguradora e Resseguradora, e a Lei de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais do Financiamento do Terrorismo e da Proliferação de Armas de Destruição em Massa —, são os guias principais para o funcionamento pleno e regular do mercado financeiro nacional e a atracção para participação dos principais agentes económicos, detentores de poupança, de modo que cada um contribua na sua proporção para o desenvolvimento económico do país.

“A regulamentação da actividade seguradora e dos fundos de pensões permite uma participação mais activa no mercado de capitais, enquanto investidores institucionais, sendo nossa pretensão que se tornem os maiores dinamizadores deste segmento importante do sistema financeiro”, afirmou Maria Uini Baptista.

“Reconhecemos a importância dos investidores institucionais na canalização de investimentos de longo prazo, atendendo os actuais níveis de participação no mercado de capitais, pensamos ser pertinente a realização deste Fórum com objectivo de identificar as principais tendências e os desafios enfrentados por este grupo de investidores”, considerou a PCA da CMC.

Por outro lado, Maria Uini Baptista augurou que os contributos relevantes e a partilha de experiências entre os intervenientes ajudem a modelar o mercado de capitais como promotor da diversidade e a abrangência dos produtos disponíveis às empresas actuantes no sector de seguros e fundos de pensões.

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