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Mercado segurador regista queda de 17% no quarto trimestre de 2022

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O mercado segurador nacional emitiu, no quarto trimestre de 2022, 67,4 mil milhões kwanzas de prémios, o que, se comparado ao trimestre homólogo, representa uma redução de 14,1 mil milhões de kz, de acordo com os indicadores trimestrais publicados pela Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG).

Durante o período em análise, o ramo ‘Não Vida’ emitiu prémios brutos de 60 mil milhões kz, comportando 89% de toda a produção, ao passo que o ramo ‘Vida’, com apenas 11%, produziu cerca de 7,4 mil milhões kz, em conformidade com os indicadores trimestrais que envolveu 19 seguradoras das 25 autorizadas pelo regulador a operar.

Por outro lado, os custos com os sinistros atingiram 24,5 mil milhões kz, sendo que o ramo ‘Não Vida’ teve custos orçados em 24,2 mil milhões kz, correspondentes a 99% do total dos custos com sinistro. O ramo ‘Vida’ teve custos avaliados em 1,4 mil milhões Kz, equivalentes a 1% do total.

Segundo o Relatório da ARSEG, o ramo ‘Doenças’, com 14,2 mil milhões kz, foi o que mais desembolsou no último trimestre do ano passado, com 58% do total das indemnizações, seguido dos ‘Acidentes’ com custos estimados em 4 mil milhões kz.

O ramo ‘Petroquímica’ teve custos de 3,8 mil milhões kz, representando 16% do total dos custos com sinistros. A seguir, surge o ramo ‘Automóveis’ com 2,9 mil milhões kz (12%), ao passo que o ramo ‘Transportes’ teve um resultado negativo de 4%.

Sinistralidade

 De acordo ainda com o documento do regulador, a sinistralidade total do trimestre quedou-se em 36%, sendo que o ramo ‘Não Vida’ registou uma taxa de sinistralidade de 40% e o ‘Vida’ de 4%.

A ‘Petroquímica’ é dos produtos do ramo ‘Não Vida’ com a maior taxa de sinistralidade, totalizando 68%, seguindo-se o ramo ‘Automóveis’, com 49%.

O ramo ‘Doenças’, por sua vez, agregou uma taxa de sinistralidade de 51% no trimestre, enquanto o ramo ‘Transportes’ totalizou uma taxa de sinistralidade negativa (-77%).

O relatório observa ainda que durante o quarto trimestre de 2022 foram emitidas 312 694 apólices, das quais 253 755 do ramo ‘Não Vida’ (81,2%) e 58 939 do ramo ‘Vida’.

Os ‘Automóveis’ foram responsáveis pela emissão de 103 752 apólices, secundado pelos ‘Acidentes’, com 91 433 apólices.

Ranking

Em termos de ranking do trimestre nos ramos ‘Vida’ e ‘Não Vida’, a Nossa Seguros lidera o mercado com 25,5%. A Fidelidade, que ocupa a segunda posição, detém 15,1%, ao passo que a Sanlam tem uma quota no mercado de 13,2%.

Nas posições imediatas (4.ª e 5.ª) encontra-se a ENSA, com 10,9%, e a Aliança Seguros, com 4,9% do mercado segurador no quarto trimestre de 2022.

No ramo ‘Não Vida’, por exemplo, a Nossa Seguros também lidera o mercado com 16,5%, ao passo que a ENSA, com 15,6% ocupa a segunda posição do ranking, estando a Fidelidade Angola na posição subsequente com 14,8%.

A Sanlam surge na quarta posição ostentando uma quota de mercado de 11,2% e a fechar o top 5 surge a Mundial, com 7,3% da indústria de seguros.

No ramo ‘Vida’, a Mundial foi a líder no quarto trimestre do ano passado, com 65,2%. A Sanlam, com 10,5% ocupou a segunda posição do ranking, ao passo que a Nossa Seguros se quedou na terceira posição, com 8,8%.

A Fidelidade surge na quarta posição, ostentando uma quota de mercado de 8,6%, e a fechar o top 5 surge o BIC Seguros, com 2,6% do mercado.

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