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Grupo Parlamentar da UNITA quer “esclarecimento público e urgente” da PGR sobre as investigações a Joel Leonardo

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O Grupo Parlamentar da UNITA (GPU) solicitou, neste domingo, 12, em nota de imprensa, à Procuradoria-Geral da República (PGR) um “esclarecimento público e urgente” a respeito das investigações ao presidente do Tribunal Supremo, o juiz-conselheiro Joel Leonardo.

Em causa está a sequência de notícias ligadas a escândalos de corrupção imputados aos presidentes dos tribunais Supremo e de Contas, que, segundo a UNITA, “mancham o seu bom nome, das instituições que dirigem e do país em geral”.

Os deputados da segunda maior bancada parlamentar, que entendem tratar-se “de um assunto relevante de interesse público”, mostram-se preocupados “pelo facto de tal situação pôr em causa os pilares do Estado democrático de direito e retrair o investimento externo”.

“Do mesmo modo, o Grupo Parlamentar da UNITA espera elevação do até agora juiz-presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo, colocando o seu cargo à disposição e colaborando com a Justiça, para que se apure a verdade dos factos, pois, as notícias sobre a suposta fuga do mesmo e a negação ao dever de colaboração com a instituição competente  apenas  retardam o esclarecimento da verdade material”, afirma a nota da UNITA.

No comunicado, o Grupo Parlamentar da UNITA critica também a postura assumida publicamente pelo Presidente da República, João Lourenço, que negou a existência de uma “crise institucional” no país.

“O Grupo Parlamentar da UNITA entende que os recentes pronunciamentos do Presidente da República, que não reconhece a crise institucional que o país vive, revelam o proteccionismo e a selectividade que têm marcado a actuação do [Poder] Executivo e do Judicial no que ao combate à corrupção diz respeito, e consolida a cultura de impunidade, favoritismo e compadrio”, lê-se.

Os deputados da bancada parlamentar da UNITA defendem ainda que “a  resolução dos graves problemas do Poder Judicial e da crise de Justiça são reveladores do falhanço do Estado e exigem uma profunda reforma a ser liderada por novos actores políticos e novos operadores do sistema de justiça”.

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