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Grupo Njila Teatro volta a encenar o espectáculo “Pedido só no Cemitério”

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“Pedido Só no Cemitério” é o título da nova tragicomédia do Grupo Njila Teatro, adaptada do livro de Adalberto Luacati, cuja estreia teve lugar nesta quinta-feira, 25. Uma segunda sessão está agendada para esta sexta-feira, 26, pelas 19h00, no centro Cultural do Brasil em Angola.

O espectáculo teatral, que conta com a direcção e encenação de Valdemar Francisco e Silva Canganjo, tem no seu elenco algumas figuras públicas, como Patrícia Faria, Emanuel Mendes, Euclides da Lomba, Joaquina Liaio, Leandro Pukununuxo, Fábio, Anatol António e Leonor Brandão.

A peça narra a história de Joais Katana, um militar de carreira de sucesso, mas que a vida civil não lhe sorriu largamente como muitos dos seus ex-recrutas, que hoje têm assinatura com força executiva em vários sectores de actividade.

Desiludido com a burocracia das instituições, com a crise de princípios da presunção de inocência e do sigilo profissional e com uma vida amorosa que sempre viveu em coma profundo, Joais Katana torna-se num homem adiado.

Entretanto, a sua vida dá uma reviravolta quando, ao ouvir o serviço de agenda pública da Rádio Zambola, descobre que os colunáveis frequentavam funerais e aí aproveitavam para entregar papelinhos com pedidos que nunca tinham respostas nas instituições.

Fundado a 17 de Setembro de 2007 por Valdemar Francisco, o Grupo Njila Teatro participou de várias actividades, com destaque para o Festival Municipal de Teatro do Sambizanga.

Depois de uma formação em teatro, televisão e cinema, o grupo venceu o Festival Internacional de Teatro do Cazenga (FESTIGA), com o espectáculo “Sonho de Rua”.

Lurdes Tomé

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