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Governo arranca com privatização da parcela que o Estado detém na ACREP

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O governo vai avançar com a venda, por via de oferta pública inicial, de 16,63% das acções que o Estado detém, indirectamente, na sociedade ACREP – Exploração Petrolífera, por via do Banco de Poupança e Crédito (BPC).

Segundo o Despacho Presidencial n.º 287/23, de 12 de Dezembro, esta venda está inserida no Programa de Privatizações ‒ PROPRIV, prorrogado para o período de 2023-2026.

À ministra das Finanças, o Presidente João Lourenço delegou competências, com capacidade para subdelegar, para a verificação da validade e legalidade de todos os actos subsequentes praticados no âmbito deste procedimento.

A ACREP S.A. teve um resultado líquido positivo de 13,8 milhões de dólares norte-americanos, representando um crescimento de 242% em relação ao de 2021, em que registou um lucro de apenas quatro milhões de dólares.

Fundada em 2003, ACREP SA tem como objectivo fundamental a participação activa na promoção e relançamento dos campos de petróleo abandonados, do onshore da Bacia do Kwanza, bem como jazidas marginais em geral.

A ACREP é membro não operador em diversas concessões do offshore e onshore, tais como os Blocos 4/05, 1/14 e 17/06 em águas profundas e o Bloco 2/05 em águas rasas, plataforma continental angolana, bem como na concessão em terra do Bloco Cabinda Norte.

A empresa investiu na sondagem de nove poços de pesquisa, dos quais quatro constituíram descobertas de jazidas de petróleo e gás, com um volume de reservas provadas da ordem dos 35 MM Bbls, com recurso a um dispêndio de pesquisa superior a USD 80 milhões.

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