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Furtado continua a alimentar a ‘narrativa’ da existência de um “plano externo para desestabilizar Angola”

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O ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, general Francisco Furtado, mantém a convicção de que existe um plano, gizado a partir do exterior do país, para desestabilizar Angola e que terá na juventude angolana uma espécie de veio transmissor para a sua materialização, caso esta não desperte para o facto.

Em declarações à imprensa, nesta segunda-feira, 3, por ocasião do 21.° aniversário da assinatura do Memorando de Entendimento para a Paz em Angola, a assinalar-se nesta terça-feira, 4, o ministro de Estado deixou um recado e um apelo à juventude angolana, no sentido de estar atenta aos ‘impulsos’ provenientes do exterior do país e a munir-se de um sentimento de maior orgulho e amor à pátria.

“Queremos pedir a esta juventude que seja cada vez mais patriota, tenha sentido de nação, porque, se não tivermos noção e sentido de nação, continuaremos a alimentar as expectativas daqueles que estão interessados em desestabilizar Angola”, declarou o general Francisco Furtado, sem, no entanto,  apontar nomes concretos de figuras e/ou organizações nacionais ou internacionais engajadas no referido plano de desestabilização de Angola.

“Muitas mensagens têm vindo do exterior a incentivar a juventude à prática de actos de subvenção e actos de intolerância”, acrescentou, no mesmo dia em que reconheceu “que a paz não é só o calar das armas, mas também a evolução das consciências sobre o papel de cada um para a consolidação ou manutenção desse bem”.

O ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República mostrou-se, entretanto, convicto de, passados 21 anos desde o alcance da paz, não existirem “factores reais que possam levar à desestabilização do país entre as antigas forças antagónicas”.

“Os partidos têm uma linha política para poderem conduzir as suas actividades, as suas reivindicações e não é através da subversão que vão alcançar o poder, sendo que o poder legítimo deve ser exercido por quem ganhou as eleições”, comentou.

Furtado também destacou, pela positiva, o facto de “os partidos políticos estarem todos legalizados e integrados na sociedade angolana”, e disporem de vários espaços para a manifestação dos seus posicionamentos, como é o caso do Parlamento.

“O país tem de continuar estável. Angola está em paz, que é um imperativo necessário para todos e todas. Devemos caminhar no sentido de conduzir este país em paz e estabilidade”, apelou.

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