FILDA 2023. João Lourenço defende substituição das importações como elemento-chave para novas oportunidades de negócios no país
O Presidente da República, João Lourenço, defendeu, nesta terça-feira, 18, a necessidade da substituição das importações, como garante do surgimento de novas oportunidades de negócios no país.
Ao discursar na abertura da 38.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), João Lourenço mostrou-se confiante e esperançoso indicando que a posição geográfica de Angola deve continuar a ser explorada como a grande porta de entrada para toda a região austral e central de África.
O chefe do executivo angolano afirmou ser essencial que o país acompanhe a tendência e aproveite as oportunidades oferecidas pela economia digital, com vista a impulsionar o seu progresso económico e social.
“Ao remover barreiras físicas ou geográficas, a economia digital permite que os mercados estejam mais próximos, a inovação tecnológica seja mais acessível e o empreendedorismo mais vibrante. A adopção de tecnologias digitais pode melhorar a eficiência e a produtividade das empresas e organizações”, considerou João Lourenço.
Durante a abertura do evento, o Presidente da República sublinhou que a automação dos processos, a digitalização de documentos, a implementação do sistema de gerenciamento e análise de dados podem ajudar a optimizar as operações, reduzir custo e melhorar a qualidade dos produtos e serviços, incluindo no sector público.
“Para aproveitar plenamente os benefícios da economia digital, Angola vai continuar a investir em infra-estruturas digitais, na rede de banda larga, expandir a rede de fibra óptica, explorar as capacidades que o Angosat-2 oferece, expandir o acesso à internet, promover a inclusão digital e desenvolvimento da habilidade digital, promover a inclusão digital, criar um ambiente regulatório favorável, bem como incentivar a inovação tecnológica e empreendedorismo digital”, garantiu.
A 38.ª edição da Feira Internacional de Luanda decorre de 18 a 22 de Julho, na Zona Económica Especial Luanda-Bengo, sob o lema ‘Economia Digital: a Nova Fronteira da Economia Mundial’, e conta com a participação de 1300 empresas, das quais 139 internacionais.
