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Exportações petrolíferas arrecadam USD 7,1 mil milhões no II trimestre de 2023

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Angola arrecadou com as exportações petrolíferas, no segundo trimestre deste ano, cerca de 7,1 mil milhões de dólares norte-americanos (5,8 biliões de kwanzas), como resultado da venda de 94,6 milhões de barris de petróleo bruto, representado um aumento de 6,71% face ao trimestre anterior.

Os dados, divulgados esta terça-feira, 25, pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPT), apontam que o volume exportado nos meses de Abril, Maio e Junho, do ano em curso, corresponde a aproximadamente 1,7 milhões de barris/dia, avaliados ao preço médio ponderado de 73,2 dólares/barril.

Os números, ainda provisórios, indicam uma redução de 9,47% em relação ao período homólogo (segundo trimestre de 2022), lembrando que, durante o período em análise, o Brent, que serve de referência para as exportações angolanas, foi comercializado ao preço médio de USD 76,19/barril.

No mesmo sentido, o valor bruto também subiu 3,34% em comparação com o primeiro trimestre deste ano, porém, com uma redução acentuada de 39,41% face ao período homólogo, segundo o documento que foi apresentado pelo director do Gabinete de Estudo, Planeamento e Estatística do MIREMPT, Alexandre Garrette.

No segundo trimestre de 2022, por exemplo, o valor com as exportações fixou-se em USD 11,82 mil milhões, resultante da exportação de 103,89 milhões de barris ao preço médio de USD 113,92/barril.

Já no primeiro trimestre deste ano, os valores cifraram-se em USD 6,93 mil milhões, com a exportação de 88,14 milhões de barris ao preço médio de USD 81,17/barril.

De acordo com Alexandre Garrete, as quantidades exportadas tiveram como destinos principais a China (64,25%), a Índia (6,20%), o Brasil (4,25%) e a Espanha (4,05%).

Do volume das exportações, 22,35% foram da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), a Concessionária Nacional, 16,35% da Sonangol, a petrolífera nacional.

Em relação às companhias internacionais, o destaque vai para a Total Energies (14,40%), a BP (10,31%), a SSI (8,09%), a ENI (7,81%), a ESSO (6,95%), a Cabgoc e a Equinor (5,99% e 5,10%), respectivamente.

O anúncio dos cortes voluntários na produção de 1,6 milhões de barris/dia, de Maio até ao final de 2023, pela Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP), os prolongamentos dos cortes para 2024, o fortalecimento das actividades económicas nos Estados Unidos da América (EUA) influenciaram positivamente no aumento dos preços.

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