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EUA vão financiar construção de uma central fotovoltaica em Angola, a maior da África Subsaariana

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O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, anunciou, no último fim-de-semana, a implementação de sistemas de produção de energia fotovoltaica em Angola. Trata-se de dois projectos avaliados em dois mil milhões de dólares norte-americanos, que serão financiados pela nação americana.

O anúncio foi feito no domingo, 26, em Elmau, na Alemanha, nas vésperas da realização da cimeira dos sete países mais industrializados do mundo (G7), que teve início naquele mesmo dia e irá terminar nesta próxima terça-feira, 28.

De acordo com Joe Biden, esta iniciativa irá ajudar a criar novas oportunidades de negócios para a tecnologia e novos empregos em Angola e em toda a África, além dos EUA terem também como meta apoiar investimentos em energias renováveis, no âmbito do comportamento com o desenvolvimento sustentável.

Essa será uma parceria entre duas empresas dos EUA e o governo angolano.

O mega-projecto fotovoltaico e de baterias em Angola tem como objectivo a produção de 370 megawatts (MWp) em sete centrais, estando sob responsabilidade da empresa norte-americana Sun Africa, instituição especializada em energia.

A central de produção de Biópio, o maior dos sete projectos, terá uma capacidade de produção de 188 megawatts e será “o maior projecto solar individual da África Subsaariana”. Será usado equipamento das empresas Hitachi-BB, Hanwha Q-Cells e NEXTtracker.

Cinco dos projectos que integram o mega-projecto vão estar ligados à rede energética principal e os restantes dois estarão ligados a áreas rurais.

A central de Biópio (Benguela) terá a maior produção (188,88 MWp), seguindo-se as da Baía Farta (Benguela), com 96,7 MWp, Saurimo, na Lunda Sul (26,91 MWp), Luena, no Moxico (26,91 MWp), Cuito, no Bié (14,65 MWp), Bailundo, no Huambo (7,99 MWp) e Lucapa, na Lunda Norte (7,2 MWp).

Angola é o terceiro maior parceiro comercial dos EUA na África Subsaariana devido, sobretudo, à exportação de petróleo.

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