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Esteves Hilário descarta terceiro mandato de João Lourenço e assegura que “não está em causa qualquer tentativa de desrespeito” à lei magna angolana

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O secretário do Bureau Político para a Informação e Propaganda do MPLA, Esteves Hilário, descartou, nesta sexta-feira, 31, qualquer tentativa de ‘subverter’ ou de atropelo à Constituição da República de Angola para facilitar uma possível corrida de João Lourenço a um terceiro mandato presidencial.

Durante um encontro com jornalistas e fazedores de opinião, realizado nesta sexta-feira, em Luanda, o porta-voz do partido no poder garantiu que as estruturas do MPLA estão “coesas”, com os órgãos funcionais em pleno, e com ‘saúde para dar e vender’.

“Isso para nós é um não assunto, não está na nossa agenda política (…) é extemporânea essa discussão”, respondeu, quando questionado sobre a possibilidade aventada em alguns círculos políticos de uma putativa corrida a um terceiro mandato por parte de João Lourenço.

Para o também jurista e docente universitário, as atenções do MPLA estão neste momento voltadas para a agenda política de 2024 e “consolidar as (…) estruturas de base para o processo autárquico que vem por aí”.

“Tudo o resto que se diz são especulações e antecipação de assuntos que serão discutidos no congresso ordinário de 2026 (…)”, tranquilizou o político, acrescentando: “não está em causa qualquer tentativa de desrespeito” à lei magna angolana.

Quanto a uma possível alteração à Constituição, Esteves Hilário não teve qualquer dúvida em esclarecer: “não há razões” para falar no assunto, que também não faz parte da agenda política.

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