Duas angolanas participam pela primeira vez do Multichoice Talent Factory
A 4.ª edição Multichoice Talent Factory — uma iniciativa de valor social que tem como objectivo alavancar as indústrias criativas africanas — conta, pela primeira vez, com duas candidatas angolanas.
A Multichoice seleccionou 60 novos alunos para o programa de formação nas academias de Zâmbia, Quénia e Nigéria, entre os quais se destacam as candidatas angolanas Nazaré Gaspar e Eltina Gaspar, que já se encontram na academia de Lusaka, Zâmbia.
A formação, que teve início no dia 23 de Janeiro — com duração de 12 meses — tem como objectivo formar produtores, realizadores e outros técnicos de cinema e de televisão, tendo como meta o alavancar da indústria africana de entretenimento, e dar corpo às várias histórias emocionantes por serem contadas no continente africano.
Através desta formação, os bolseiros irão ser capacitados em “aspectos teóricos e práticos de produção de filmes, que vai desde a redacção do roteiro até à filmagem, edição e pós-produção de áudio”.
Segundo a organização, nesta edição a academia recebeu milhares de inscrições de 13 países africanos, incluindo Angola, dos quais foram seleccionados 60 jovens aspirantes a cineastas para esta formação, que será totalmente financiada pela Multichoice Talent Factory.
O programa de formação é orientado por uma vasta equipa multidisciplinar de especialistas premiados de todo o continente. Parte destes profissionais produzem conteúdos para os canais do Grupo M-Net — empresa de produção de conteúdos de entretenimento (programas infantis, desporto, filmes, reality shows) —, que é parte da MultiChoice.
Os melhores graduados de cada uma das três academias terão a oportunidade de desenvolver ainda mais as suas habilidades com vários estágios patrocinados por organizações parceiras da Multichoice Talent Factory, como: a New York Film Academy (NYFA) e a Zee World.
A Multichoice Talent Factory tem apresentado sucesso contínuo desde a sua criação, aprimorando as habilidades de mais de 120 cineastas de todo o continente, que agora fazem parte da crescente rede de graduados da MTF, levando histórias africanas para o mundo.
A turma MTF de 2022, por exemplo, três meses após a formatura viu 60% dos seus graduados activos na indústria de televisão.
