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Depois de ‘tomado de assalto’ pelo Estado, canal Zap Viva anuncia regresso às emissões

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O canal televisivo Zap Viva anunciou, nesta terça-feira, 15, a retoma da sua emissão regular, depois de observado todos os requisitos legais junto da Direcção Nacional de Informação e Comunicação Institucional (DNCI), órgão afecto ao Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

De acordo com uma nota de imprensa tornada pública pela estação — que, entretanto, não avança uma data exacta para o reinício da emissão do canal — “nos próximos dias, a direcção do canal e o colectivo de trabalhadores estarão dedicados à preparação do regresso da emissão do canal ZAP VIVA ao convívio das famílias angolanas”.

Na mesma nota, a direcção da ZAP reforça o compromisso de exercer a sua actividade em conformidade com a lei instituída pelas autoridades angolanas, estando por isso disponível para o “diálogo permanente e construtivo”.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou, no dia 20 de Janeiro do ano em curso, a entrega da gestão das empresas ZAP Media S.A e FINSTAR – Sociedade de Investimento e Participações S.A, ao Ministério das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social, que ficou encarregado de reintegrar os cerca de 500 trabalhadores despedidos do canal.

Num comunicado, a PGR informou que as participações sociais das duas empresas foram arrestadas em 2019, tendo na altura sido constituídos fiéis depositários os Conselhos de Administração das referidas empresas.

Depois de suportar as despesas salariais durante nove meses, a direcção da ZAP decidiu encerrar o canal Zap Viva, numa altura em que emitia somente para Portugal e Moçambique, após a suspensão do canal pelo departamento ministerial de tutela em Abril de 2021, por alegadas inconformidades legais.

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