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Comerciantes de shisha com sabores têm até 30 dias para retirar o produto do mercado nacional

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A Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA) proibiu, nesta segunda-feira, 10, a importação de cigarros com sabores, vulgo shisha, por possuírem substâncias impróprias para o consumo humano.

De acordo com o inspector da ANIESA, Epifánio Joaquim, estes cigarros constituem um atentado à saúde pública e, por isso, a direccão da instituição determinou que os comerciantes e importadores têm até 30 dias para retirar estes produtos dos mercados do país.

Findo o prazo, acrescentou, os que continuarem com a referida prática podem vir a ser responsabilizados criminalmente.

A shisha com sabores de chocolate, morango, menta, baunilha, mentol e uva são as mais procuradas e possuem substâncias impróprias para o consumo humano.

“Para além de causar uma certa dependência aos seus consumidores, o uso deste produto pode levar ao aparecimento de cancro no pulmão, doenças cardíacas e respiratórias”, alertou a ANIESA.

A ANIESA esclarece que esta acção vai decorrer em todo o território nacional e que numa primeira fase, serão retiradas de circulação todas as shishas com sabores.

Já a inspectora da ANIESA, Jacira Daniel, alerta que uma rodada de shisha é equivalente a um consumo de 60 cigarros e revela que os principais consumidores são menores de 13 aos 17 anos de idade.

Importa salientar que a shisha é um produto produzido a partir do tabaco, levando na sua composição sabores artificiais e açúcares, sendo, normalmente, consumido através de um cachimbo de água. O produto tem origem ancestral no norte da Índia, mas muito consumido também no Médio Oriente e norte de África, ou onde existam largas comunidades libanesas.

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