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Cidadãos desempregados em zonas urbanas correspondem a três vezes mais do que os das áreas rurais

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Com um diferencial de 25,7 pontos percentuais, a taxa de desemprego na área urbana é três vezes mais que a na zona rural, com valores percentuais diametrais que rondam os 40% e 14,3% respectivamente, avançou, na segunda-feira,15, o Instituto Nacional de Estatística (INE), com base no resultado do inquérito ao emprego.

“A taxa de desemprego na área urbana (40,0%) é cerca de três vezes superior à da área rural (14,3%), com uma diferença de 25,7 pontos percentuais”, aponta o documento do INE.

A taxa de desemprego, no segundo trimestre deste ano, situou-se em 30,2% (4 913 481 desempregados), o que comparado ao período homólogo (31,6%) representa um decréscimo de 1,4 pontos percentuais, correspondente a menos 46.682 desempregados.

Em termos trimestrais, observou-se igualmente uma diminuição de 0,6 pontos percentuais face ao trimestre imediatamente anterior (30,8%) e menos 82.511 desempregados.

Na faixa etária entre os 15 e 24 anos, o INE informa que a taxa de desemprego passou para 56,7%, que compara com os 57,7% do período homólogo e com os 57,2% em termos trimestrais.

Em números globais, a população desempregada com 15 ou mais anos de idade, foi estimada em 4 913 481 pessoas, sendo 2 674 547 mulheres (31,9%) e 2 238 933 homens (28,3%)

A população jovem desempregada aumentou neste período em mais 89.278 pessoas, reflectindo também o aumento da população economicamente activa que aumentou 4,8% face ao segundo trimestre de 2021.

O INE considera desempregado aquela pessoa que tenha 15 ou mais anos de idade e que, no período em referência (últimos sete dias anteriores ao inquérito) se encontrava simultaneamente nas seguintes situações: não tinha trabalho remunerado, nem qualquer outro, e estava disponível para trabalhar num trabalho remunerado ou não.

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