Cidadãos congoleses democráticos detidos no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro com vistos Schengen falsos
O Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve, nesta terça-feira, 13, em flagrante delito, dois cidadãos congoleses democráticos, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, por tentativa de viagem com vistos dos Estados da União Europeia falsificados.
De acordo com uma nota de imprensa do SIC, os cidadãos, com idades compreendidas entre os 32 e 45 anos — doméstica e professor de profissão, respectivamente — encontravam-se em Luanda há 12 dias, e tinham como destino final a República Federativa da Alemanha, para onde pretendem emigrar.
A detenção dos implicados ocorreu quando os mesmos procediam ao check-in do Voo DT – 0680, da companhia aérea de bandeira nacional (TAAG), que seguiria viagem com destino à Madrid, Reino da Espanha.
“Os técnicos destes serviços, no acto da verificação dos passaportes de passageiros, cada um apresentou um visto Schengen dos Estados da União Europeia, cuja observação visual indiciava para documentos falsos”, lê-se no comunicado do SIC.
Feita a análise pericial, acrescenta o comunicado, verificou-se que os vistos Schengen eram falsos, assim como foram detectadas rasuras e ausência de elementos de segurança visíveis à vista desarmada nos passaportes.
Investigações preliminares feitas pelo SIC, em coordenação operativa com outras forças do sistema de segurança do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, permitiram apurar que os dois cidadãos embarcariam para Madrid/Espanha com destino final para Alemanha, com o propósito emigrar em busca de melhores condições de vida.
Em relação aos vistos falsificados, os mesmos confessaram ter obtido por intermédio de um cidadão apenas conhecido por Patrick — alegado proprietário de uma agência de viagem, sita algures em Luanda. Para a atribuição dos vistos falsos, cujos passaportes lhes teriam sido entregue nesse mesmo dia, os dois cidadãos congoleses democráticos tiveram de desembolsar a quantia monetária de 12 mil dólares norte-americanos.
Diante da gravidade dos factos, os implicados foram detidos e presentes junto de uma magistrada do Ministério Público junto do SIC/Aeroporto para o interrogatório preliminar e, na sequência, presente junto de um juiz de garantias.