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BP do MPLA defende que “as reivindicações dos trabalhadores, por mais legítimas que sejam, não podem impor risco à solvabilidade das contas públicas”

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O Bureau Político (BP) do Comité Central do MPLA defendeu, nesta segunda-feira, 18, em conferência de imprensa, a necessidade de as reivindicações das centrais sindicais não causarem problemas às contas públicas e, por arrasto, a situação redundar num clima que coloque em causa a manutenção da empregabilidade no país.

O comunicado, lido em conferência de imprensa pelo porta-voz do partido do governo, Esteves Hilário, surge na sequência da greve geral convocada pelas centrais sindicais — União Nacional dos Trabalhadores de Angola − Confederação Sindical (UNTA-CS), Força Sindical e Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA) — para os dias 20, 21 e 22 do corrente mês.

“As reivindicações dos trabalhadores, por mais legítimas que sejam, não podem impor risco à solvabilidade das contas públicas, nem colocar as empresas e as famílias numa situação que as impossibilite de pagar salários, o que redundaria num clima de desemprego generalizado”, afirma o BP do Comité Central do MPLA, no comunicado.

No mesmo comunicado, o partido no poder, que diz compreender as reivindicações dos trabalhadores — reivindicações com as quais afirma estar solidário —, defende igualmente “a necessidade de harmonizar e equilibrá-las com a sustentabilidade das empresas e das famílias”.

Aquele órgão do partido no poder “exorta as centrais sindicais a privilegiarem o diálogo como forma de resolução dos pontos divergentes do caderno reivindicativo”, fazendo um apelo para que se volte à mesa de negociações e que se cumpra, de forma escrupulosa, “a prestação dos serviços mínimos às populações nos exactos termos da lei, enquanto decorrer a greve”.

Na comunicação, o Bureau Político do Comité Central do MPLA deixou também um apelo ao executivo, no sentido deste manter “a postura de diálogo que vem manifestando, no sentido de serem encontradas as melhores soluções e que satisfaçam os interesses das partes, colocando sempre em primeiro lugar o interesse público”.

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