Avaliação do estado geológico da Bacia Marítima do Baixo Congo vai custar ao Estado 12,6 milhões USD. Trata-se de mais um contrato por ajuste directo
O Presidente da República, João Lourenço, voltou a autorizar mais um contrato por ajuste directo no valor global de 12 695 000 (doze milhões, seiscentos e noventa e cinco mil dólares norte-americanos) para servir de sustento à materialização do projecto de Avaliação Regional da Bacia Marítima do Baixo Congo.
De acordo com o Despacho Presidencial n.º 164/23, de 12 de Julho, o referido projecto tem como premissa levantar e reunir os dados geológicos e geofísicos adquiridos nos últimos dez anos.
Para a prática dos actos decisórios e de aprovação tutelar, bem como para a averiguação da validade e legalidade dos actos no âmbito do referido procedimento — incluindo a assinatura do aludido contrato —, João Lourenço indicou o presidente do Conselho Administrativo da Agência Nacional de Petróleo e Gás, Paulino Fernando Jerónimo.
A Bacia do Congo é uma das bacias clássicas de margem passiva, do Oeste Africano, originada como resultado do rifting (fenda) do supercontinente Gondwana, durante o Mesozoico, e a subsequente separação dos continentes sul americano e africano.
Está separada, a norte da Bacia do Gabão, pelo Alto de Casamaria (ou Mayombe Spur) e, a Sul da Bacia do Kwanza, pelo Alto de Ambriz.
A bacia hidrográfica do Baixo Congo possui uma área de aproximadamente de 3.699.100 km2, dos quais 93.300 km2 encontram-se em território angolano, onde administrativamente abrange as províncias do Zaire, Uíge, Malange, Lunda Norte e Lunda Sul.