Vendas de seguros disparam nos primeiros nove meses de 2024 e atingem os 364,7 mil milhões kz
Os prémios brutos de seguros emitidos nos primeiros nove meses do presente ano cresceram 38% para 364,7 mil milhões de kwanzas, face aos 263,9 mil milhões de kwanzas registados no período homólogo.
Os números fazem parte do relatório da Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG), disponibilizados nesta quinta-feira, 6, e dão conta que o crescimento do sector foi impulsionado pelo aumento dos prémios emitidos no ‘Ramo não vida’, que foi de 341, 7 mil milhões de kwanzas (52%), mais 117 mil milhões kz se comparado com o período homólogo.
O folheto da ARSEG, consultado por este portal, revela que o ‘Ramo vida’, no mesmo período, registou uma redução de 41%, saindo dos 39,2 mil milhões de kz para 22,9 mil milhões no ano em curso.
A nível das vendas, o ‘Ramo doença’ teve maior peso sobre a receita das seguradoras, com um registo de 117,03 mil milhões de kwanzas, seguido pelo ‘Ramo da petroquímica’, com 68,9 mil milhões; ‘Acidentes de trabalho’, com 32,2 mil milhões; e, por fim, o ‘Automóvel’, com 31,5 mil milhões.
O documento também faz referência aos custos com os sinistros de modo global, que tiveram, de Janeiro a Setembro de 2024, um aumento de 12,5%.
No ‘Ramo vida’, por exemplo, o sector desembolsou cerca de 2,1 mil milhões de kwanzas, o que representa um aumento de 79% se comparado com o período homólogo, quando alcançou 1,2 mil milhão de kwanzas.
No ‘Ramo não vida’ foi desembolsado cerca de 118,5 mil milhões de kwanzas, um aumento de 11% face aos 106,04 mil milhões registados em 2023.
Em relação às indemnizações, os dados apresentados pelo órgão regulador revelam que os montantes pagos engordaram e atingiram os 110,5 mil milhões de kwanzas, um aumento expressivo de 178% se comparado com o mesmo período do ano anterior.
Do total desembolsado, revela ARSEG, 108,6 mil milhões de kwanzas foram registados no ‘Ramo não vida ‘, e 1,8 mil milhões de kz no ‘Ramo vida’.
Destas compensações destaca-se um total de 76,2 mil milhões de kwanzas desembolsados no ‘Ramo doenças’, 14,8 mil milhões em ‘Automóveis’ e 7,7 mil milhões de kz em ‘Incêndios e elementos da natureza’ e em ‘Acidentes de trabalho’.
O relatório observa ainda que, durante os primeiros nove meses de 2024, foram emitidas 1,2 milhão de apólices. Os ramos ‘Automóveis’ e ‘Acidentes Pessoais’, juntos, foram responsáveis pela metade do volume registado.