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União Europeia aguarda “formalização do convite” para observar eleições em Angola

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A directora da União Europeia (UE) para África, Rita Laranjinha, afirmou, nesta terça-feira, 7, em Luanda, que a comunidade europeia está disponível para enviar uma missão de observação eleitoral às eleições gerais em Angola, marcadas para o dia 24 de Agosto, desde que o governo ou a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) formalizem o convite.

Falando em conferência de imprensa em Luanda, a responsável da política externa europeia admitiu ter encontrado interesse por parte das autoridades e partidos políticos angolanos para a observação europeia das eleições de Agosto próximo, reafirmando a disponibilidade da UE para enviar uma missão.

“O que eu ouvi por parte de todos os partidos políticos foi que há um interesse nesta presença da União Europeia e estamos agora a aguardar que haja uma formalização do convite para que possamos, na medida das nossas possibilidades, enviar a missão eleitoral”, avançou a diplomata.

Questionada sobre a possibilidade da UE poder participar na observação eleitoral, mesmo sem um convite, uma vez que a própria CNE admite tal possibilidade, desde que a entidade manifeste o interesse junto do órgão da administração eleitoral, cuja aprovação depende somente dele, Rita Laranjinha assegurou que o bloco europeu só participará se for convidado.

“Naturalmente, a UE não vem a Angola se Angola não expressar interesse em que a UE esteja presente neste período. O nosso entendimento é que necessitamos de um convite para estar presente nas eleições, não é uma iniciativa autónoma da UE observar o processo. Tudo depende do governo angolano”, adiantou.

Do lado das autoridades angolanas, a diplomata europeia assumiu ter notado algum interesse por parte do governo, facto que, segundo a mesma, deixa a delegação da União Europeia optimista em relação à possibilidade de ser convidada a acompanhar o processo eleitoral.

“A convicção da UE é que estas missões têm a vantagem de contribuir para que os processos possam ser livres e transparentes. A nossa disponibilidade existe, o interesse parece-me que também, agora é uma questão de aguardarmos pela formalização”, reiterou Rita Laranjinha.

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