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Terceiro caso de Mpox em Angola é confirmado no Uíge

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O Ministério da Saúde (MINSA) confirmou, nesta quarta-feira, 18, o terceiro caso de mpox no país, diagnosticado na província do Uíge, sendo o primeiro fora de Luanda.

A informação foi revelada pela directora provincial da Saúde local, Kavenaweteko Adelaide Malavo, e está relacionado com um dos dois casos suspeitos da doença registados em Novembro e Dezembro deste ano, no município de Maquela do Zombo, região que faz fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), país mais afectado pela epidemia.

As autoridades da saúde angolanas garantem que foram tomadas todas as medidas higiénico-sanitárias de desinfecção e prevenção, para evitar a propagação da doença, inclusive o isolamento total do paciente e os devidos cuidados médicos.

O primeiro caso confirmado no país foi diagnosticado em Luanda, em Novembro passado, numa mulher congolesa, de 28 anos de idade, seguindo-se o do seu filho, menor de idade.

O Ministério da Saúde recomenda várias medidas preventivas, como lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou desinfectar com álcool em gel, não caçar, nem comer a carne de macacos e roedores (ratos, camundongos e esquilos), e evitar a exposição directa com a carne e sangue destes animais.

O departamento ministerial recomenda igualmente que seja evitado o contacto físico com pessoas que apresentem os sinais ou sintomas da doença.

A restrição abrange os materiais e utensílios usados por pessoas com sinais ou sintomas da doença, entre os quais vestuário, roupas de cama, toalhas, pratos, copos e talheres. Recomenda igualmente o uso de luvas e roupas apropriadas durante o manuseio dos animais, inclusive no procedimento de abate.

O MINSA pede ainda aos cidadãos que, no caso de alguns dos sintomas desta doença, procurem imediatamente a unidade de saúde mais próxima.

Esta nova estirpe, denominada ‘clade 1b’, foi detectada na República Democrática do Congo, em Setembro de 2023, e mais tarde foram reportados casos em vários países vizinhos.

Em 2022, a OMS declarou o mpox como uma emergência global, depois de se ter espalhado para mais de 70 países que não tinham qualquer historial de contacto com o vírus até então.

Antes disso, a doença foi sobretudo detectada em surtos ocasionais na África Central e Ocidental, quando as pessoas entravam em contacto com animais selvagens infectados.

Causada pelo mpox vírus, a doença afecta seres humanos e outros animais. Os sintomas iniciais são febre, dores de cabeça e musculares, aumento de volume dos gânglios linfáticos (pequenos nódulos existentes no nosso corpo, que têm como principal função filtrar substâncias nocivas) e fadiga.

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