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Sindicato dos Jornalistas Angolanos oficializa greve no sector público da comunicação social

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Os jornalistas angolanos afectos aos órgãos públicos de comunicação social e alguns vinculados ao sector privado, mas sob gestão estatal — como a TV Zimbo e o jornal O País —, oficializaram, nesta terça-feira, 2, a convocação de uma série de greves interpoladas, com o objectivo de exigir melhores salários e condições de trabalho.

Reunidos em assembleia geral, presidida pelo secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), Pedro Miguel, e com a presença de dois membros do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), os jornalistas aprovaram o calendário da referida grave.

De acordo com o calendário, embora os grevistas tenham deixado em aberto uma possível negociação com a tutela, neste caso o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, a primeira fase deve arrancar a 8 de Setembro, por um período de cinco dias, decisão que não agradou a todos, uma vez que houve quem tivesse defendido a paralisação imediata de alguns serviços.

A segunda fase da greve, que deve acontecer em Outubro, deve durar 15 dias, porém, ainda sem uma data previamente definida. No entanto, o que já se sabe é que novos períodos de paralisação voltam a acontecer nos meses de Novembro e Dezembro. Nessa fase, não deve haver serviços mínimos.

Os jornalistas dos media públicos e de órgãos sob gestão do Estado reivindicam de imediato um aumento de 58%, contra os 27% imediatos e o restante em Janeiro do próximo ano proposto pelo executivo.

A proposta do executivo foi “liminarmente recusada” pelos jornalistas, que decidiram avançar para um protesto imediato, exigindo do governo o aumento para já dos 58% no salário de todos os profissionais.

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