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SIC detém em Luanda dois cidadãos que simulavam serviço de táxi para realizarem assaltos a passageiros

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O Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve, esta semana, dois cidadãos nacionais de 32 e 33 anos de idade, que simulavam serviços de táxis para realizarem assaltos aos seus passageiros em várias artérias de Luanda.

De acordo com um comunicado do SIC, a detenção dos implicados ocorreu mediante uma denúncia que dava conta da existência de um grupo de supostos malfeitores que assaltavam os seus passageiros. Perante a situação, o SIC afirma ter desencadeado várias acções operativas no Bairro do Palanca, município do Kilamba Kiaxi, tendo uma delas resultado na detenção, em flagrante delito, dos dois elementos.

A nota do SIC refere que os acusados foram protagonistas de um assalto ocorrido no passado dia 15 de Junho do ano em curso, em que foi vítima uma cidadã nacional de 27 anos de idade, pelas 10h00, no troço que liga a zona da Filda, no município do Cazenga à estrada de Catete.

Na ocasião, os meliantes — que se faziam passar por taxistas, a abordo de uma viatura de marca Toyota, modelo RAV-4, na qual seguiam viagem três cidadãos, incluindo uma menina, como supostos passageiros — pegarem uma cidadã nas imediações do Zamba-I.

“A mesma manifestou o desejo de chegar até à zona FTU, tendo o motorista desviado a rota e, no percurso, um dos ocupantes empunhou uma arma de fogo do tipo pistola e anunciou o assalto, recebendo a pasta da vítima onde continha 80 mil kwanzas e dois cartões multicaixa”, descreve o comunicado do SIC.

Acto contínuo, um dos acusados chegou a entregar o próprio telemóvel para que a vítima contactasse o esposo para fornecer o código PIN do cartão, uma vez que a mesma não tinha em posse o seu telefone.

Assim que tiveram acesso ao referido código, os mesmos subtraíram mais 44 mil kwanzas através de um terminal de pagamento automático (TPA), deixando depois a vítima em lugar isolado.

O SIC realça ainda que diligências prosseguem para se apreender a viatura, bem como a arma usada para a concretização do crime.

Os acusados, segundo o comunicado, já foram presentes ao Ministério Público para os devidos procedimentos legais.

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