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SIC desmantela rede de prostituição formada por mulheres casadas que se faziam passar por massagistas no Talatona

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O Serviço de Investigação Criminal (SIC) desmantelou, no município do Talatona, em Luanda, nesta quarta-feira, 20, uma rede de prostituição composta por mulheres casadas, que se faziam passar por massagistas, numa residência dissimulada.

Segundo o porta-voz do SIC, superintendente-chefe de investigação Manuel Halaiwa, que falava à imprensa, as mulheres, com idades entre os 21 e os 30 anos, eram lideradas por uma cidadã angolana reincidente em crimes de lenocínio — crime que consiste em facilitar, favorecer ou fomentar a prostituição de outra pessoa, com intuito lucrativo ou profissionalmente —, sendo que a mesma se apresenta como ‘influenciadora digital’, concentrando uma quantidade considerável de seguidores nas redes sociais.

De acordo com o SIC, o grupo, composto dominantemente por mulheres casadas, angariava clientes através de anúncios nas redes sociais.

Durante a apresentação à imprensa, a presumível cafetina, contou que, as mulheres, em primeira instância, procuravam exercer somente o trabalho de massagem, que custa 15 mil kwanzas. Entretanto, caso o cliente quisesse contacto sexual, um valor de dez mil kwanzas era cobrado, fazendo o total de 25 mil kwanzas.

Manuel Halaiwa assegurou que o SIC está a combater a promoção e auxílio à prostituição.

De acordo com o SIC, muitas casas de massagens em Luanda têm estado a acobertar actos de prostituição e apela às pessoas a denunciarem, quando se depararem com práticas do género.

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