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Segundo dia da segunda fase da greve geral marcado por “crescentes actos de intimidações” aos trabalhadores

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O segundo dia da segunda fase da greve geral interpolada que teve início nesta segunda-feira, 22, ficou marcado com registos de crescentes actos de intimidações aos trabalhadores e sindicalistas, revelaram as centrais sindicais, em comunicado.

Apesar de assinalarem o reforço da adesão dos trabalhadores de Cabinda ao Cunene à greve geral, as centrais sindicais denunciaram igualmente uma postura abusiva e violadora da Constituição e da Lei, de representantes de organismos público, como foi, por exemplo, o caso da Inspecção Geral do Estado (IGAE), nas províncias do Huambo e do Zaire.

Semelhante actuação tiveram os representantes do Ministério das Pescas, das direcções dos hospitais Dom Alexandre Cardeal do Nascimento (ex-sanatório), direcção municipal da Saúde em Viana, Hospital Provincial do Huambo, Hospital Hematológico Vitória do Espírito Santo, Hospital Pediátrico David Bernardino (na pessoa dos directores Administrativo e de Enfermagem); do director do Centro de Distribuição da ENDE, em Benguela, e da empresa marítima AMN.

A denúncia aponta também comportamentos lesivos aos interesses dos grevistas protagonizado por alguns líderes sindicais, afectos aos sectores dos Transportes, Eléctrico, da Indústria de Bebidas, onde, por razões alheias a dos trabalhadores, têm evocado motivos infundados para impedir a adesão à greve geral.

Em face destas situações, as centrais sindicais alertam os trabalhadores para que se não deixem manipular por estes líderes sindicais indiferentes às dificuldades enfrentadas no dia-a-dia, de Cabinda ao Cunene.

“As centrais sindicais aproveitam para reiterar que a greve geral é extensiva a todos os trabalhadores, nomeadamente da Função Pública, sector empresarial, público e privado”, apelaram.

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