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Rússia. Líder do grupo Wagner continua sob investigação

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O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, continua sob investigação do Serviço de Segurança Federal da Rússia (FSB) por suspeita de organizar um motim armado. A informação foi avançada esta segunda-feira, 26, pelo jornal Kommersant, que citava uma fonte não identificada, e entretanto confirmada pela Procuradoria-Geral da Rússia.

Recorde-se que o processo criminal contra Prigozhin teve início na passada sexta-feira, 23 de junho.

No sábado, como parte de um acordo, o Wagner suspendeu aquilo que denominou de “marcha pela justiça”, tendo o porta-voz do Kremlin revelado que, face à retirada dos combatentes do grupo paramilitar, o acordo estabelecia que as acusações criminais seriam retiradas e Prigozhin ia viver para a Bielorrússia.

No entanto, o processo criminal contra Prigozhin ainda não foi encerrado.

“O processo não foi encerrado, a investigação continua”, disse esta terça-feira, 27, uma fonte da Procuradoria-Geral da Rússia, citada pelas três principais agências noticiosas russas.

Note-se que o líder do grupo Wagner ainda não comentou os termos do acordo, negociado pelo Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

Recorde-se que o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, avançou, na sexta-feira, com uma rebelião na Rússia, que acabou por suspender menos de 24 horas depois, já após ter ocupado Rostov, uma importante cidade no sul do país para a logística da guerra na Ucrânia.

Prigozhin acusara antes o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, provocando “um número muito grande de vítimas”. As acusações foram negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.

Vladimir Putin discursou ao país e falou numa “ameaça mortal” ao Estado russo e numa “traição”.

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