Resultado do caso suspeito de mpox na província de Cabinda deu negativo
O resultado das análises laboratoriais no caso da pessoa suspeita de ser portadora do vírus mpox (varíola dos macacos), na província de Cabinda, foi negativo, disseram, nesta segunda-feira, 2, as autoridades sanitárias.
Cerca de 24 horas após o envio das amostras para Luanda, os resultados dos exames laboratoriais não confirmaram as suspeitas, afirmou, em declarações à Televisão Pública de Angola (TPA), o director provincial da Saúde em Cabinda, Rúben Buco.
O paciente, que continua internado num centro de saúde, onde foram criadas condições de isolamento, está, no entanto, estável.
Rúben Buco contou que, dois dias antes de dar entrada no hospital, o paciente dirigiu-se a uma unidade de saúde privada, onde lhe foi administrada uma injecção intramuscular, com medicação que não soube precisar.
A referida injecção terá sido a causa da reacção alérgica que teve, “com coceira e consequentemente a formação das manchas bolhosas”.
Após o referido caso, as autoridades sanitárias de Cabinda intensificaram as medidas de prevenção, que foram reforçadas no sábado com a presença de uma equipa do Ministério da Saúde saída de Luanda, que, nesta segunda-feira, 2, realizou visitas de constatação nos pontos de entrada de Cabinda, mais concretamente, nas fronteiras do Yema e Yabi, com a República Democrática do Congo (RDC).
Até então, o país não registou qualquer caso de mpox desde que foi anunciada a presença desta doença na vizinha RDC.
O Ministério da Saúde anunciou recentemente que mantém activo o estado de alerta, para evitar a introdução do mpox no país, após ter sido declarada emergência de saúde pública pela União Africana e pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
Causada pelo mpox vírus, a doença afecta seres humanos e outros animais. Os sintomas iniciais são febre, dores de cabeça e musculares, aumento de volume dos gânglios linfáticos (pequenos nódulos existentes no nosso corpo, que têm como principal função filtrar substâncias nocivas) e fadiga.